terça-feira, 2 de setembro de 2025

duro e direto, sem floreados nem ironias — uma crítica frontal à incompetência no trabalho:

A incompetência no local de trabalho é um dos maiores entraves ao sucesso de qualquer equipa. Não se trata apenas de falhar uma vez ou de precisar de apoio pontual — isso é natural. O problema são aqueles que repetidamente demonstram falta de responsabilidade, incapacidade de cumprir tarefas básicas e ausência de vontade em melhorar.

Estes colaboradores não só prejudicam a sua própria produtividade, como arrastam toda a equipa para baixo. Criam erros que outros têm de corrigir, atrasam projetos, geram frustração e consomem recursos que poderiam ser aplicados em quem realmente entrega resultados. No fundo, tornam-se um fardo.

Tolerar incompetência é um erro grave. Mantê-la ativa dentro de uma organização significa desvalorizar o esforço dos que trabalham bem, premiar a mediocridade e comprometer a qualidade do que é entregue ao cliente. Uma empresa que fecha os olhos a este problema perde competitividade e corre o risco de afastar os melhores profissionais.

Não há volta a dar: quando a incompetência é persistente e não existe esforço genuíno para melhorar, a única atitude responsável é agir. Formar, orientar e dar oportunidades faz parte da liderança. Mas aceitar a inércia e deixar que a ineficiência se arraste é condenar toda a equipa à estagnação.

  


Nota de autoria:

Os textos aqui partilhados são da autoria de Marciel, com apoio da inteligência artificial ChatGPT para auxiliar na redação, estruturação e revisão de conteúdo. Embora a IA contribua com sugestões e melhorias, todas as ideias, decisões finais e mensagens transmitidas são inteiramente humanas.

segunda-feira, 1 de setembro de 2025

Ter tudo e não ter nada

A ideia de “ter tudo” parece, à primeira vista, ser o objetivo natural da vida humana: alcançar segurança, acumular bens, conquistar prestígio e rodear-se de conforto. Contudo, se olharmos mais de perto, percebemos que esse “tudo” é muitas vezes uma ilusão, porque se baseia em critérios externos e mutáveis, definidos pela sociedade e não pela essência do indivíduo.

Ter tudo pode significar não ter nada quando a abundância material não encontra correspondência na satisfação interior. Quantos não alcançam os seus objetivos e, ainda assim, permanecem inquietos, como se estivessem sempre em falta? O vazio não nasce da ausência de coisas, mas da incapacidade de lhes atribuir sentido.

De igual modo, a ausência de posses ou de reconhecimento não é necessariamente sinónimo de carência. Pode até revelar-se uma forma de plenitude. Quem pouco tem, mas sabe valorizar o essencial — o afeto, o tempo, a liberdade — pode encontrar uma riqueza que escapa a quem vive aprisionado na busca incessante pelo mais.

Assim, “ter tudo” e “não ter nada” não são realidades opostas, mas estados que se podem sobrepor. O verdadeiro critério não reside na quantidade de coisas possuídas, mas na relação que estabelecemos com elas. No limite, possuir não é deter, mas compreender; e a maior pobreza não é a falta de bens, mas a incapacidade de reconhecer o que já se tem. 


Nota de autoria:

Os textos aqui partilhados são da autoria de Marciel, com apoio da inteligência artificial ChatGPT para auxiliar na redação, estruturação e revisão de conteúdo. Embora a IA contribua com sugestões e melhorias, todas as ideias, decisões finais e mensagens transmitidas são inteiramente humanas.


sexta-feira, 22 de agosto de 2025

Poema.

Solidão, tua sombra me acompanha,

Um silêncio que ecoa na minha alma,

Sem voz, sem rosto, sem calor,

Deixo que o tempo me consuma.

Noite adentro, as estrelas brilham,

Mas não iluminam meu caminho,

A escuridão me envolve,

E eu me perco no meu próprio labirinto.

Mas nessa quietude, encontro paz,

Um momento para me ouvir,

E descobrir quem sou,

Sem a distração do mundo.

A solidão não é um fim,

Mas um começo, um novo olhar,

Um convite para me conhecer,

E encontrar meu próprio refúgio. 

sábado, 16 de agosto de 2025

Os incêndios florestais são um dos maiores flagelos que Portugal enfrenta todos os verões.

Os incêndios florestais são um dos maiores flagelos que Portugal enfrenta todos os verões. Para além das causas naturais, como o calor extremo, a baixa humidade e o vento forte, uma parte significativa destes fogos tem origem humana, seja por negligência ou por ação criminosa. É neste último caso que entram em cena os incendiários — indivíduos responsáveis por atear fogo de forma deliberada.

Mas quem são, afinal, estas pessoas?

Estudos e relatórios oficiais indicam que não existe um único perfil de incendiário. Muitos não têm antecedentes criminais e vivem em pequenas comunidades rurais, onde os fogos são frequentes. Há, contudo, alguns traços comuns identificados:

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Problemas de saúde mental: alguns incendiários sofrem de perturbações psicológicas ou psiquiátricas, como depressão, esquizofrenia ou perturbações de personalidade. Em certos casos, o ato de atear fogo surge como uma forma de aliviar frustrações ou lidar com sentimentos de impotência.

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Isolamento social: muitos vivem sozinhos, têm dificuldades em integrar-se na comunidade ou em manter relações estáveis, o que pode favorecer comportamentos de risco.

• 

Motivações económicas ou de vingança: há casos em que os fogos são provocados para beneficiar economicamente (por exemplo, limpeza de terrenos, seguros ou até para criar condições favoráveis a determinadas atividades ilegais). Outros são motivados por conflitos pessoais ou ressentimentos.

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Fascínio pelo fogo: em situações mais raras, encontra-se a chamada piromania, uma perturbação em que a pessoa sente prazer e excitação ao ver as chamas, sem uma motivação prática por trás.

Apesar disso, é importante sublinhar que nem todos os incêndios resultam de atos intencionais. Muitos acontecem por descuido — queimadas mal controladas, uso de maquinaria em dias de risco elevado ou até beatas de cigarro atiradas para o chão. A linha entre negligência e dolo, por vezes, é ténue.

O combate aos incêndios não passa apenas por reforçar os meios de vigilância e repressão, mas também por compreender quem são estas pessoas, prevenir comportamentos de risco e investir na sensibilização das comunidades. Mais do que prender incendiários, importa criar condições para que não surjam novas motivações que alimentem este ciclo destrutivo.

  

terça-feira, 12 de agosto de 2025

pessoa humilde e pessoa rica

Na pequena esplanada da praça, sentaram-se frente a frente duas realidades diferentes.

António, com as mãos marcadas por anos de trabalho na terra, mexia lentamente no café, como quem saboreia não só a bebida, mas também o raro momento de descanso. À sua frente, Beatriz, com um relógio de ouro a brilhar no pulso e um telemóvel de última geração pousado na mesa, falava de investimentos e viagens como quem descreve o quotidiano.

— Sabe, António — disse ela, sorrindo —, às vezes acho que ter muito não significa ter tudo.

Ele, com um olhar tranquilo, respondeu:

— Pois… e eu aprendi que ter pouco não significa ter menos vida.

Beatriz ficou em silêncio por um instante, surpreendida com a serenidade das palavras. O vento leve trouxe o cheiro a pão quente da padaria próxima, e ambos, ricos e humildes, partilharam aquele momento simples que não se compra com dinheiro. 


Nota de autoria:

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sexta-feira, 8 de agosto de 2025

carta escrita para um terapeuta, com um tom íntimo, sincero e emocional — uma tentativa de pôr em palavras aquilo que nem sempre é fácil dizer frente a frente:

Escrevo-lhe porque há coisas que, por mais que tente, ainda não consigo dizer em voz alta. Ficam presas na garganta, escondidas atrás de um sorriso ou de um “está tudo bem” automático. Mas a verdade é que não está tudo bem — e talvez escrever seja a única forma que tenho, neste momento, de ser completamente honesto.

Desde que fiquei nesta cadeira de rodas, tenho tentado adaptar-me, seguir em frente, mostrar força. Mas há dias em que me sinto profundamente cansado. Não apenas fisicamente, mas emocionalmente… espiritualmente, talvez. É como se houvesse um peso invisível que carrego comigo para todo o lado — e não me refiro ao peso da cadeira.

Perdi coisas que, para quem anda, parecem insignificantes. Levantar-me da cama e caminhar até à janela. Subir um passeio sem pensar. Sentar-me no chão e levantar-me sem ajuda. Essas pequenas liberdades, que eram minhas e que agora não são. E com elas, perdi também um pedaço de mim. Não sei bem quem sou agora — e isso assusta-me.

Sinto-me constantemente observado. Julgado, às vezes. Como se esta cadeira dissesse tudo sobre mim, antes sequer de eu abrir a boca. E isso isola-me. Há dias em que evito sair, não por falta de vontade, mas por medo. Medo de precisar de ajuda. Medo de não caber no mundo como sou agora.

Tenho vergonha de sentir esta tristeza. De sentir inveja de quem anda. De, por momentos, não querer mais lutar. Mas também sei que preciso de falar sobre isto — ou escrever, pelo menos — porque guardar tudo só me está a consumir por dentro.

Sei que o caminho é longo. E sei que a recuperação emocional não é feita de atalhos. Mas precisava que soubesse que, por trás de cada progresso que celebro na terapia, há também perdas que ainda estou a aprender a aceitar.

Obrigado por me ouvir, mesmo quando eu não consigo falar. Obrigado por me ajudar a reconstruir — devagar, ao meu ritmo — a pessoa que sou.

Com respeito e gratidão,

[assinatura do paciente] 

domingo, 3 de agosto de 2025

Desligar do Mundo, por um Instante

Há dias em que sinto que tudo à minha volta grita — o telemóvel vibra sem parar, as redes sociais não me largam, os prazos apertam, as conversas são rápidas, apressadas, e às vezes nem sei bem por onde ando. É nesses momentos que percebo: preciso desligar. Não fugir, mas desligar.

Desligar do mundo não é egoísmo, é sobrevivência. É parar por um bocadinho e dizer: "Agora é só comigo." Fechar os olhos, respirar fundo, ouvir o som do vento ou do silêncio — aquele silêncio que, no fundo, já não temos todos os dias. É um luxo, eu sei. Mas devia ser uma prioridade.

Por vezes basta sair para caminhar sem destino, deixar o telemóvel em casa e só levar o coração. Outras vezes é ficar quieto, com um livro, ou a olhar para o tecto, a deixar os pensamentos correrem sem pressa. Há uma paz em simplesmente estar, sem ter de responder, produzir ou mostrar.

Aprendi que, quando me dou esse tempo, volto mais inteiro. Volto com mais clareza, com mais calma, e até com mais paciência para os outros. Porque desligar do mundo, por um instante, é a única forma de voltar a ligar-me a mim.

E isso, hoje em dia, vale ouro. 


Nota de autoria:

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sexta-feira, 1 de agosto de 2025

Atirei a toalha ao chão. Desisto.

Atirei a toalha ao chão. Desisto.

Não é força de expressão, não é drama — é só verdade. Estou cansado. De lutar sozinho, de bater com a cabeça nas mesmas paredes, de tentar ver luz onde já só há cinzento. Dei tudo o que tinha. Mais do que tinha, até. E mesmo assim, nada mudou.

Há muito que isto deixou de fazer sentido, mas fui ficando, por teimosia, por medo, por esperança. Mas agora... já não dá. Não consigo continuar a fingir que estou bem, que isto ainda vale a pena, que é só “uma fase”.

A verdade é que estou esgotado. Mentalmente, emocionalmente, fisicamente. Cheguei ao limite. E há uma parte de mim que grita por paz — não vitória, não reconhecimento, só paz.

Desistir dói. Parece falhanço. Mas, ao mesmo tempo, sabe a alívio. Porque finalmente estou a escolher-me a mim. Não estou a fugir — estou a parar antes que me perca por completo.

Por isso, sim. Atirei a toalha ao chão. Mas talvez, pela primeira vez, seja o começo de algo mais verdadeiro. 


Nota de autoria:

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quarta-feira, 30 de julho de 2025

## Tempo Quente: O Calor Que Nos Acompanha

O tempo quente é uma realidade familiar em muitas partes do mundo, especialmente durante os meses de verão. Caracterizado por temperaturas elevadas, muitas vezes acompanhadas de humidade, o calor intenso pode transformar a nossa rotina, exigindo adaptações e cuidados especiais.


Quando o termómetro sobe, o nosso corpo entra num processo de regulação para manter a temperatura interna estável. Suamos mais, a sede aumenta e a procura por sombras e locais frescos torna-se quase instintiva. Nestes dias, atividades ao ar livre podem tornar-se desafiadoras e até perigosas se não forem tomadas as devidas precauções. Beber bastante água, usar roupas leves e claras, e evitar a exposição solar nas horas de maior intensidade são conselhos que se repetem, mas que são cruciais para a nossa saúde e bem-estar.


No entanto, o tempo quente também traz consigo um lado mais leve e convidativo. É a estação dos mergulhos no mar ou na piscina, dos gelados, das esplanadas cheias ao fim da tarde e dos longos dias que parecem não ter fim. As paisagens ganham cores vibrantes, os campos amadurecem e a vida parece desacelerar para um ritmo mais descontraído. Festas populares, festivais de verão e jantares ao ar livre são rituais que florescem com a chegada do calor, proporcionando momentos de convívio e alegria.


O tempo quente tem um impacto significativo no ambiente. Aumenta o risco de incêndios rurais, pode levar à seca e afeta ecossistemas, desafiando a nossa resiliência e a capacidade de adaptação.


Em suma, o tempo quente é uma força poderosa da natureza que molda a paisagem e o nosso dia a dia. Desfrutá-lo com responsabilidade e respeito pelos seus desafios é a chave para aproveitar o melhor que esta estação tem para oferecer.

 

domingo, 20 de julho de 2025

Claro! Aqui está um texto em português de Portugal que compara um jovem atual com um jovem de há 30 anos:

A juventude sempre foi uma fase de descoberta, crescimento e mudança. No entanto, um jovem de hoje vive uma realidade bastante diferente da de um jovem de há 30 anos. Embora partilhem desafios comuns, como a busca pela identidade e a vontade de independência, o contexto social, tecnológico e cultural transformou profundamente o modo como a juventude é vivida.

Há 30 anos, nos anos 90, os jovens tinham uma vida mais analógica. O contacto social era feito cara a cara ou através de chamadas telefónicas fixas. O acesso à informação vinha de livros, jornais ou enciclopédias. O entretenimento era limitado à televisão, rádio, cassetes ou CDs, e os encontros com amigos eram planeados com antecedência. O tempo livre era passado muitas vezes na rua, em convívio direto, com menos supervisão parental.

Hoje, os jovens estão hiperconectados. Vivem num mundo digital, com acesso instantâneo à internet, redes sociais e informação global. Comunicarem-se através de mensagens, vídeos e chamadas é algo quase automático. As redes sociais influenciam a forma como se veem a si próprios e aos outros, criando novas pressões sociais. A tecnologia trouxe grandes vantagens, mas também novos desafios, como a dependência digital e a ansiedade associada à imagem e validação online.

No que toca ao futuro, os jovens de há 30 anos tinham, em geral, uma perspetiva mais estável: acabava-se o curso, arranjava-se trabalho e pensava-se numa casa e numa família. Hoje, muitos jovens enfrentam incertezas económicas, precariedade no trabalho e dificuldade em alcançar a independência. No entanto, também têm acesso a mais oportunidades globais, mobilidade e maior liberdade para escolher estilos de vida diferentes dos tradicionais.

Apesar das diferenças, uma coisa permanece constante: o desejo de construir um futuro melhor, de se afirmarem no mundo e de encontrarem o seu lugar. A juventude adapta-se, reinventa-se e continua a ser o motor de mudança da sociedade. 



Nota de autoria:

Os textos aqui partilhados são da autoria de Marciel, com apoio da inteligência artificial ChatGPT para auxiliar na redação, estruturação e revisão de conteúdo. Embora a IA contribua com sugestões e melhorias, todas as ideias, decisões finais e mensagens transmitidas são inteiramente humanas.

Entre a Amizade e Ser Amigo

A amizade é um dos pilares mais preciosos da vida. Vai muito além de simples companhias ou de partilhas ocasionais. É uma ligação profunda, construída com tempo, respeito e sinceridade. Ter amigos verdadeiros é ter um refúgio nos dias difíceis e uma presença leal nos momentos de alegria.

Ser amigo, por outro lado, é um compromisso que exige entrega e empatia. Não se trata apenas de estar presente nas festas ou nos bons momentos, mas sobretudo de saber escutar, apoiar sem julgamentos e aceitar o outro tal como é. Um verdadeiro amigo não é perfeito, mas é constante. É aquele que sabe quando o silêncio diz mais do que mil palavras e que permanece mesmo quando tudo o resto falha.

A amizade vive de gestos simples: uma mensagem inesperada, uma gargalhada partilhada, um ombro oferecido sem pedir nada em troca. E ser amigo é, também, saber dar espaço, compreender ausências e perdoar falhas. Porque a amizade verdadeira não se mede em tempo, mas em profundidade.

No fundo, entre a amizade e ser amigo existe uma ponte feita de lealdade, confiança e amor. E quem tem a sorte de atravessar essa ponte, sabe que nunca está verdadeiramente só. 


Nota de autoria:

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sexta-feira, 18 de julho de 2025

O Pobre e o Rico

Vivemos numa sociedade onde a linha que separa o pobre do rico é mais do que económica — é social, cultural e até moral. São dois mundos que coexistem lado a lado, mas raramente se cruzam verdadeiramente. O pobre sobrevive; o rico escolhe como viver.

O pobre conhece o valor de cada cêntimo, de cada refeição posta na mesa, de cada noite passada em segurança. Cresce muitas vezes com a ideia de que só com esforço extremo poderá mudar o seu destino, embora o sistema nem sempre o permita. Trabalha longas horas, muitas vezes em condições precárias, e mesmo assim ouve que “se quiser, consegue”. Mas querer, muitas vezes, não basta quando o ponto de partida já é uma corrida a perder.

O rico, por outro lado, nasce num mundo de escolhas — escolhe a escola, escolhe o bairro, escolhe o futuro. Tem redes de apoio, acesso à saúde, educação de qualidade e oportunidades que para muitos são apenas sonhos distantes. Nem sempre tem culpa da desigualdade que o beneficia, mas muitas vezes escolhe ignorá-la.

A sociedade tende a romantizar a pobreza com discursos de superação, enquanto a riqueza é vista como sinónimo de mérito. No entanto, é necessário encarar a verdade: muitos pobres não são pobres por falta de esforço, e muitos ricos não são ricos apenas por mérito. A estrutura social favorece quem já tem, e fecha portas a quem menos possui.

Mas esta não tem de ser uma história sem solução. Quando o rico desce do pedestal e escuta o pobre com humildade, e quando o pobre é ouvido com respeito, cria-se espaço para justiça, para equilíbrio. O futuro só será realmente promissor quando não depender do bairro onde se nasce, mas sim das escolhas que se fazem.

Porque uma sociedade justa não é aquela onde todos se tornam ricos, mas aquela onde ninguém precisa ser pobre para que outros possam ser ricos.


 Nota de autoria:

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quinta-feira, 17 de julho de 2025

A Falta de Paciência

Vivemos numa era marcada pela velocidade, pela resposta imediata, pela gratificação instantânea. Nesta realidade acelerada, a paciência parece ter-se tornado uma virtude em extinção. A falta de paciência, cada vez mais visível no nosso quotidiano, manifesta-se nas pequenas e grandes coisas — desde a impaciência no trânsito até à intolerância perante processos mais demorados como aprender uma nova habilidade ou esperar por resultados.

A verdade é que a impaciência raramente nos traz benefícios. Pelo contrário, conduz frequentemente ao stress, à frustração e a decisões precipitadas. Quando queremos tudo “para ontem”, esquecemo-nos de que muitas das coisas mais valiosas da vida — como relacionamentos sólidos, crescimento pessoal ou sucesso profissional — exigem tempo, esforço e perseverança.

A falta de paciência também afecta as nossas relações interpessoais. Quantas vezes deixamos de ouvir com atenção, interrompemos o outro ou reagimos de forma exagerada simplesmente porque não conseguimos tolerar o desconforto da espera ou da dúvida? Esta tendência para a reacção rápida, em vez da reflexão, fragiliza os laços humanos e dificulta a empatia.

Recuperar a paciência é um desafio, mas é também uma necessidade. Exige treino, autoconsciência e, muitas vezes, uma mudança de perspetiva. Aceitar que nem tudo está sob o nosso controlo e que o tempo tem um papel essencial nos processos naturais da vida pode ser o primeiro passo para cultivar uma atitude mais serena e ponderada.

Num mundo que nos empurra constantemente para a pressa, a paciência torna-se um acto de resistência — e, acima de tudo, um sinal de maturidade.


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sexta-feira, 11 de julho de 2025

O jogo do bem e do mal

Na vida, o bem e o mal caminham lado a lado, como duas forças que nunca se afastam, mas que se enfrentam numa dança eterna. O bem surge nas pequenas atitudes de gentileza, no sorriso espontâneo, na mão estendida para quem precisa. É a luz que brilha nas horas difíceis, que aquece corações e inspira esperança.
Por outro lado, o mal esconde-se nas sombras da inveja, da mentira, do egoísmo. Surge quando deixamos o medo e a raiva dominarem, quando escolhemos o caminho mais fácil que fere o outro. O mal pode destruir, confundir e criar muros onde deveriam existir pontes.
Mas o que torna esta luta tão complexa é que, muitas vezes, o bem e o mal habitam dentro de nós — batalhando pelo controlo das nossas escolhas. É nesta batalha interna que descobrimos quem realmente somos, porque cada gesto, cada palavra, pode fazer o mundo pender para um lado ou para o outro.
No fim, o equilíbrio entre o bem e o mal não está em eliminá-los, mas em entender ambos e escolher, dia após dia, qual deles queremos alimentar dentro de nós.

quinta-feira, 26 de junho de 2025

A realidade por traz dos vestidores da fisioterapia.

Texto: "A Realidade por Trás dos Bastidores da Fisioterapia"

Na fisioterapia, tal como noutras áreas da saúde, existe uma aparência de cuidado e empatia que, muitas vezes, esconde um cenário duro e competitivo. A expressão “a discriminação serve-se fria” descreve bem um ambiente onde, mesmo entre colegas, reina a desconfiança e a selecção subtil. A tão falada meritocracia é frequentemente distorcida por favores, recomendações e julgamentos silenciosos. Quem não se enquadra, é deixado de parte com frieza e indiferença.

No dia-a-dia das clínicas, o lema parece ser: “salve-se quem puder”. Estágios mal organizados, excesso de trabalho, falta de reconhecimento e supervisões pouco presentes são mais comuns do que seria aceitável. A sensação de abandono é real, e muitos acabam por sofrer em silêncio, tentando sobreviver num espaço onde deviam estar a aprender e a evoluir.

E, por fim, “sorte têm aqueles que escovam os fisioterapeutas” — uma crítica directa ao oportunismo mascarado de simpatia. Fazer graxa transforma-se numa estratégia de ascensão. Quem bajula, avança. Quem trabalha com honestidade e esforço, muitas vezes, passa despercebido. Isto não é apenas frustrante — é profundamente injusto. Uma profissão que devia assentar em princípios de ética, empatia e competência, por vezes curva-se perante jogos de influência e relações de conveniência.

Fica o desabafo, mas também o apelo: que a fisioterapia se olhe ao espelho e reconheça onde dói — para que possa, talvez, começar a tratar-se por dentro. Porque cuidar dos outros começa com o respeito entre os próprios profissionais. 


Nota de autoria:

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domingo, 15 de junho de 2025

E tudo a politíca levou.

Antes havia pouco, mas havia. Havia campo, havia gente, havia vida. Não era perfeito, mas era nosso. Trabalhava-se duro, com as mãos, com o corpo, com a alma. As casas tinham telhas gastas e paredes a precisar de cal, mas dentro delas vivia-se com dignidade.

Depois veio a política. A maldita política. Vieram com gravatas, discursos bonitos e promessas fáceis. Prometeram desenvolvimento, modernização, progresso. Fizeram reuniões, cortaram fitas, tiraram fotografias. E depois começaram a tirar o que realmente importava.

Fecharam escolas porque “não compensa”. Fecharam centros de saúde porque “não é viável”. Levaram os autocarros, os correios, o banco. Levaram tudo o que fazia uma terra ser uma comunidade.

As fábricas fecharam. Os campos deixaram-se ao abandono. Os jovens foram embora porque aqui já não havia nada. Nem trabalho, nem esperança. E os velhos? Ficaram a ver tudo a desaparecer, dia após dia, como quem assiste a um enterro lento da própria terra.

A política levou tudo.

Levou o pão e o respeito.

Levou o futuro.

Levou a vontade.

E depois dizem-nos para sermos pacientes. Para votarmos com consciência. Para termos esperança. Esperança em quê? Nos mesmos que prometeram e não voltaram? Nos mesmos que só aparecem de quatro em quatro anos para pedir o voto e depois desaparecem como ladrões na noite?

Não, chega.

Porque isto não foi azar.

Foi roubo planeado. Foi abandono mascarado de estratégia.

Foi desprezo puro.

E a verdade é esta: foi tudo a política que levou. E se nada mudar, ainda há-de levar o resto. 


Nota de autoria:

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terça-feira, 10 de junho de 2025

10 de Junho

Camões, as Comunidades Portuguesas e o Dia de Portugal – 10 de Junho

O dia 10 de Junho é uma data de profundo significado para todos os portugueses, dentro e fora do território nacional. Celebra-se o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, homenageando a figura maior da literatura portuguesa, Luís Vaz de Camões, e afirmando o orgulho na identidade nacional e na presença portuguesa pelo mundo.

Luís de Camões, considerado o maior poeta da língua portuguesa, é autor de Os Lusíadas, uma epopeia que exalta os feitos dos navegadores portugueses e a grandiosidade do espírito nacional. Camões simboliza a herança cultural de Portugal, a riqueza da língua e a força de uma nação que, apesar da sua dimensão geográfica, teve e continua a ter um impacto global.

A escolha do 10 de Junho para esta celebração deve-se ao facto de se considerar que foi nesta data, em 1580, que Camões faleceu. Com o tempo, o dia transformou-se numa ocasião para comemorar Portugal como um todo — a sua história, a sua cultura, os seus valores e, sobretudo, os seus cidadãos, incluindo os milhões de portugueses e luso-descendentes espalhados pelos cinco continentes.

As comunidades portuguesas no estrangeiro desempenham um papel essencial na afirmação da portugalidade no mundo. Mantêm vivas as tradições, a língua e os laços com a pátria, sendo pontes entre culturas e embaixadores do que é ser português. Neste dia, os eventos organizados por estas comunidades ajudam a reforçar o sentimento de pertença e o orgulho na identidade portuguesa.

O 10 de Junho é, assim, mais do que uma efeméride: é um momento de união, reflexão e celebração. É o dia em que Portugal se reconhece na sua diversidade, honra o seu passado e olha com esperança para o futuro — dentro e além das suas fronteiras.



Nota de autoria:

Os textos aqui partilhados são da autoria de Marciel, com apoio da inteligência artificial ChatGPT para auxiliar na redação, estruturação e revisão de conteúdo. Embora a IA contribua com sugestões e melhorias, todas as ideias, decisões finais e mensagens transmitidas são inteiramente humanas. 

segunda-feira, 2 de junho de 2025

Amizades falsas.

Amizades falsas: quando custa, mas também ensina

Vou ser direto: amizades falsas são das piores coisas que podemos levar na vida. Já deves ter sentido aquela coisa que nos queima por dentro quando dás tudo por alguém e essa pessoa desaparece quando mais precisas. Ou quando sentes que te estão a usar como um cartão de crédito, só aparecem quando precisam e depois somem sem dar satisfação.

O pior disto é a confusão que fica na cabeça. Porque, afinal, achavas que era amigo, que tinhas alguém ao lado, e afinal és só mais um figurante na vida dessa pessoa. Isso não só fere, como deixa uma marca que demora a sarar. E deixa-nos a questionar se vale a pena confiar de novo.

Mas, sabes que mais? Isso também serve para abrir os olhos. Quando passas por isso, começas a perceber quem realmente está contigo — não só nas festas, nas piadas ou quando está tudo bem, mas quando a vida aperta e tu precisas mesmo de alguém. Aprende-se a guardar a energia para quem merece, a deixar de lado quem só drena sem dar nada em troca.

Não é fácil, eu sei. Por vezes, sentes vontade de desistir de tudo, de fechar a porta a toda a gente. Mas a verdade é que há gente boa por aí, gente verdadeira, que vai estar contigo nos piores momentos e vai festejar contigo as conquistas, por mais pequenas que sejam.

A amizade verdadeira não é perfeita — às vezes chateia, às vezes magoa, mas nunca deixa de estar lá. Já as falsas? Essas só servem para nos puxar para baixo e para nos fazer duvidar de nós próprios.

Então, se já passaste por isso, não deixes que te quebre. Aprende com o que aconteceu, fica mais esperto e faz espaço para as pessoas que valem mesmo a pena. Não te preocupes em ter muitos amigos — tem poucos, mas bons, que é o que realmente importa.

No final das contas, tu mereces isso. Mereces amizades que acrescentem, que te elevem, e não que te puxem para baixo. 

sexta-feira, 30 de maio de 2025

O galo que queria ir a lua

O Galo que Queria Ir à Lua

Num monte escondido entre as nuvens, vivia um galo chamado Zeca. Mas o Zeca não era um galo qualquer. Em vez de cantar ao nascer do sol, ele sonhava vê-lo de cima — bem lá em cima, na Lua. Todos os dias, empoleirado no telhado do galinheiro, olhava para o céu com um capacete de mota na cabeça e dizia:

"Um dia, vou pôr as patas na cratera lunar e cantar o 'cocorocó' mais épico da galáxia!"

O Zeca sabia que não podia ir sozinho — precisava de um parceiro de aventura. Foi então que encontrou a Coruja Lúcia, a única ave que sabia pilotar um foguetão — e ela tinha exatamente dois lugares no seu foguetão prateado.

“Só podemos ir dois,” disse a Lúcia, “tu e eu, Zeca. Dois corajosos para conquistar a Lua.”

Antes da partida, o Zeca percebeu que só podia levar um objecto especial para a Lua — algo que representasse a sua coragem e o seu sonho. Depois de muito pensar, escolheu o seu velho e fiel capacete de mota, aquele que sempre usava para imaginar grandes viagens.

“Este capacete é o meu amuleto,” disse ele. “Com ele, nem a Lua será impossível.”

No momento da descolagem, o Zeca percebeu que, apesar de serem dois no foguetão, apenas um podia ser o piloto. A Lúcia olhou para ele e disse com um sorriso confiante:

“Zeca, este é o teu sonho. Hoje, tu vais ser o piloto. Eu vou ser a copiloto e a tua navegadora.”

E assim, com um único galo no comando, o foguetão começou a rugir, pronto para a maior aventura da vida deles.

Enquanto o foguetão subia, o Zeca sentiu o coração disparar. Era a primeira vez que pilotava algo tão grande, tão rápido e tão importante. Naquele momento, tudo dependia dele — um galo, um sonho e uma missão. Ele fechou os olhos por um segundo, respirou fundo e disse:

“É só o começo. Um passo de cada vez, e vou cantar para a Lua inteira ouvir.”

O foguetão rasgou o céu, deixando para trás as nuvens e o monte onde o Zeca e a Lúcia cresceram. Lá em cima, o espaço era um vasto silêncio, pontilhado por estrelas brilhantes que pareciam acenar para eles.

A Lúcia ajustava os controlos com precisão, enquanto o Zeca observava a Lua a aproximar-se. Quando finalmente pousaram numa cratera iluminada por uma luz prateada, o Zeca sentiu que o sonho tinha deixado de ser apenas dele — agora era de todos os que ousam sonhar alto.

Ele tirou o capacete, ergueu a cabeça e soltou o “cocorocó” mais épico que alguma vez se ouviu para além da Terra.

Enquanto o Zeca cantava o seu “cocorocó” lunar, percebeu algo incrível: havia apenas uma única pegada na cratera — a dele! Ele era o primeiro galo a pisar a Lua, o único até agora. Aquela marca solitária era a prova de que, mesmo um sonho aparentemente impossível, com coragem e um só passo, pode tornar-se real.

De repente, a Lúcia apontou para o horizonte lunar: “Olha, Zeca, há algo estranho ali — duas luzes a piscar.”

Eles decidiram investigar e descobriram uma pequena base lunar abandonada, com dois robôs guardiões que pareciam adormecidos, mas prontos para acordar.

“Parece que não estamos sozinhos aqui,” disse a Lúcia com um sorriso. “A nossa aventura está só a começar.”

 

Zeca e Lúcia aproximaram-se cautelosamente dos dois robôs. Para surpresa deles, os robôs começaram a acordar, acendendo luzes e emitindo sons que mais pareciam música cósmica.

“Bem-vindos à Base da Lua,” disse uma voz metálica mas amigável. “Somos os Guardiões do Sonho — a proteger o segredo de que a coragem pode levar qualquer um aos lugares mais improváveis.”

Zeca olhou para Lúcia, cheio de orgulho e admiração. “Então não somos só nós dois a acreditar nos sonhos,” disse ele.

A base lunar revelou mapas estelares e histórias de outros viajantes corajosos, e Zeca percebeu que a sua aventura era apenas o primeiro capítulo de muitas por vir.

Com um último “cocorocó” para a Lua, ele soube que, não importa onde estejas, com coragem e um parceiro fiel, nenhum sonho é impossível.

E assim, sob a luz prateada da Lua, começaram a planear a próxima viagem — talvez para Marte, ou até mais longe. 

domingo, 25 de maio de 2025

a semana.

A semana tem sete dias consecutivos, de segunda-feira a domingo. Este ciclo é usado em praticamente todo o mundo para organizar atividades, trabalho, lazer e descanso.

Os dias úteis vão de segunda a sexta-feira e são dedicados, normalmente, ao trabalho ou à escola. O fim de semana — sábado e domingo — é geralmente reservado ao descanso, tempo em família ou lazer.

Esta estrutura semanal permite planear tarefas, estabelecer rotinas e equilibrar obrigações com tempo pessoal. 

domingo, 18 de maio de 2025

estou farto da fisioterapeuta

Chega. Já não aguento mais. Cada sessão parece uma repetição de promessas que não se cumprem, de movimentos que supostamente "vão melhorar com o tempo", de dores que "são normais", de alongamentos que só servem para me lembrar que ainda estou longe de voltar ao que era. E no meio disso tudo, a fisioterapeuta. Sempre com aquele ar de "confia no processo", como se fosse fácil confiar quando cada passo parece em vão.

Não é só o físico — é o mental. É o esforço de sair de casa, marcar hora, esperar, deitar na marquesa e sentir que, apesar de tudo, nada muda. A paciência está no limite. Não é que eu duvide da profissão ou do método, mas às vezes parece que a minha dor é só mais uma na lista dela. Uma rotina. Um “próximo!”. E isso dói mais do que o joelho, o ombro ou o que quer que me levou lá em primeiro lugar.

Farto. Farto de fingir que estou a ver progresso quando tudo em mim grita frustração. Farto de sorrisos automáticos, de repetições vazias, de ser tratado como um caso e não como uma pessoa que só queria voltar a sentir-se bem. 

quinta-feira, 15 de maio de 2025

O Ventura

O Ventura subiu no palanque,

Mas o peito fez “poc” de repente.

Era refluxo, não era arranque,

Mas assustou toda a gente.

“Chamem a equipa, tragam a maca!”

Disse um assessor em tensão.

E a malta em Tavira só saca

Do telemóvel, em gravação.

Do comício à ambulância,

Foram segundos de decisão.

“Foi do stress ou da arrogância?”

Perguntou um na multidão.

Dois dias depois, em arruada,

O destino fez-lhe um replay.

Em Odemira deu outra parada,

E a sirene voltou a dizer "hei!"

“Cateterismo?” — murmuraram.

Mas afinal, estava tudo normal.

Só os memes é que dispararam:

“O Ventura foi para o hospital!”

Na net virou cantiga,

Nos grupos já virou refrão.

Entre o escárnio e a intriga,

Foi trending sem eleição. 

terça-feira, 13 de maio de 2025

No silêncio da mão

"No Silêncio da Mão"

No silêncio da mão que escreve sozinha,

há um mundo inteiro que ninguém adivinha.

Cada gesto lento, cada curva traçada,

é uma estrada viva, é uma alma acordada.

Já não preciso de pares nem pressa,

o que me falta em força, sobra-me em promessa.

Na ponta dos dedos levo o meu mar,

e mesmo sem vento, sei navegar.

A caneta dança com um só compasso,

mas o que escrevo tem o dobro do espaço.

Porque quando há alma, não falta medida —

a mão esquerda segura a vida. 

sábado, 26 de abril de 2025

Gondifelos.

Gondifelos em Versos: História de Pedra e Fé

Em terras de Famalicão, um nome ecoa,

Gondifelos, mistério que a história coreia.

"Gonti" visigodo, sussurro antigo,

Ou "pedra amiga", abraço mais contíguo?

Em mil duzentos e vinte, a escrita revela,

"Sancto Felice", a fé que ali se aquarela.

Mas antes, no Castro de Penices altivo,

Bronze ecoava, um povo primitivo.

Séculos lentos, a terra a sustentar,

Agricultura e gado, o tempo a compassar.

Depois, o tear da indústria a vibrar,

Cresceu a aldeia, sem a alma apagar.

São Félix, no barroco a sua morada,

Igreja imponente, história bordada.

No monte, a Senhora do Socorro a velar,

Um olhar vasto, a terra a abraçar.

Setembro veste-se de cor e aroma,

Cebola rainha, em festa que toma.

O Castro recorda um passado distante,

Enquanto o presente pulsa constante.

Com Cavalões e Outiz, laços se fizeram,

União de terras, histórias que cresceram.

Mas Gondifelos guarda a sua matriz,

No coração do Minho, memórias felizes.

Assim Gondifelos, entre pedra e oração,

Tecendo o passado na nova canção.

Um legado vivo, de gente que sente,

A história da terra, eternamente presente. 

sexta-feira, 25 de abril de 2025

quem é o papa Francisco.

Quem é o Papa Francisco?

• 

O Papa Francisco é o chefe da Igreja Católica.

• 

Nasceu na Argentina, em 1936.

• 

O seu nome verdadeiro é Jorge Mario Bergoglio.

• 

Tornou-se Papa em 2013.

 

📌 2. O que o torna especial?

• 

É o primeiro Papa da América do Sul.

• 

Também é o primeiro jesuíta a ser Papa.

• 

Vive de forma simples e humilde, sem luxos.

• 

Gosta de estar com as pessoas, especialmente os mais pobres.

 

📌 3. O que ele defende?

• 

Cuidar do planeta e da natureza 🌍

• 

Uma Igreja que acolhe todos, sem excluir ninguém

• 

Bondade, respeito e ajuda aos outros

• 

Fala sobre temas importantes com abertura e diálogo

 

📌 4. Frases importantes do Papa Francisco

• 

“A esperança é como lançar uma âncora ao futuro.”

• 

“Cuidar da criação é cuidar de todos.”

• 

“O verdadeiro poder é o serviço.”

 

📌 5. Curiosidades

• 

Gosta de futebol e é adepto do clube San Lorenzo ⚽

• 

Antes de ser padre, trabalhou como porteiro e técnico de laboratório

• 

Escolheu o nome “Francisco” em homenagem a São Francisco de Assis, amigo dos pobres e da natureza

 

🎯 Conclusão:

O Papa Francisco mostra que ser líder é servir com amor, cuidar da Terra e tratar todos com respeito. É um exemplo de simplicidade e coragem num mundo que precisa de paz e união. 

25 de Abril

25 de Abril

Na madrugada sem ruído,

soprou o vento da esperança,

cravos nas mãos de um soldado

e Abril no olhar de uma criança.

As portas de ferro abriram,

sem tiros, sem voz de morte,

foi o povo quem saiu à rua

e tomou nas mãos a sorte.

Os tanques rolaram na calma,

com sonhos presos à pele,

e nas janelas floriram

os cravos vermelhos de Abril.

Silenciou-se a censura,

rompeu-se o medo antigo,

a liberdade, em voz segura,

fez-se poema e fez-se abrigo.

Não foi guerra, foi vontade,

de dizer basta à prisão,

e erguer a nova verdade

com coragem no coração.

Hoje lembramos em festa

quem lutou sem se render,

pois a memória não se empresta,

e Abril é para se viver. 

o 25 de Abril.

O 25 de Abril de 1974 é uma das datas mais marcantes da história de Portugal. Conhecido como o "Dia da Liberdade", este dia assinala a Revolução dos Cravos, um golpe de Estado pacífico que pôs fim a uma longa ditadura, a do Estado Novo, liderada por António de Oliveira Salazar e, posteriormente, por Marcelo Caetano. Durante décadas, o regime ditatorial restringiu as liberdades individuais, censurou a imprensa e manteve o país numa situação de atraso económico e social.

A Revolução dos Cravos teve início nas primeiras horas da manhã de 25 de abril, quando um grupo de militares, organizados no Movimento das Forças Armadas (MFA), deu início a um levantamento em Lisboa e em outras cidades do país. O movimento, que contava com o apoio de diversos sectores da sociedade, foi conduzido com grande contenção e sem derramamento de sangue. Um dos símbolos mais emblemáticos desta revolução foi a utilização de cravos vermelhos pelos militares e pela população, que os colocou nos canos das espingardas, como um sinal de paz e de esperança.

O golpe de Estado levou à queda do regime ditatorial e à instauração de um novo período democrático em Portugal. A liberdade de expressão, o direito de voto e a abertura para a participação política foram conquistados. O 25 de Abril também desencadeou uma série de reformas significativas, como a nacionalização de alguns sectores estratégicos da economia, a implementação de um sistema de segurança social mais justo e a melhoria das condições de vida da população.

Este dia é celebrado anualmente em Portugal, com diversos eventos, como desfiles, concertos e debates, onde se recorda a importância da Revolução dos Cravos para a construção da democracia no país. O 25 de Abril é, sem dúvida, um marco na história de Portugal e um símbolo da luta pela liberdade, justiça e igualdade. 

quarta-feira, 16 de abril de 2025

política

boa tarde, pessoal 

Vamos falar de uma criatura quase mística... não, não é o lobisomem da aldeia, nem o homem que põe o carrinho de compras no sítio certo... é o político honesto! Já ouviram falar? Dizem que existe. Nunca ninguém viu, mas há sempre um primo de alguém que jura que conheceu um.

Político é tipo Pokémon raro: só aparece de quatro em quatro anos, diz que vai mudar o mundo... e depois desaparece. Já tentaram encontrar um político depois das eleições? É mais fácil encontrar lugar para estacionar em Lisboa à hora de ponta.

Durante a campanha, então, parecem santos. Estão em todo o lado! Vão à feira, beijam bebés, cumprimentam a Dona Maria que nunca viram na vida, e fazem festinhas aos cães dos outros como se fossem deles. Só falta prometer que vão acabar com a chuva ao fim de semana.

E promessas? São especialistas! “Vamos pôr Wi-Fi grátis até na serra”, “hospital novo aqui no bairro”, “transportes públicos com ar condicionado e sem atrasos” — enfim, tudo o que nunca aconteceu... mas agora vai ser!

Ganham? Desaparecem. Vão para um gabinete qualquer com vista para o Tejo, e não se ouve mais falar neles. Mandam uma newsletter de 6 em 6 meses só para fingir que estão vivos.

Mas, vá... sejamos justos. Há políticos bons. Há! Só que são como unicórnios. Ninguém vê, mas há sempre quem diga: “Conheci um deputado que era sério”. Pois, pois...

A política é como novela da tarde: cheia de escândalos, traições, mudanças de lado, e no fim o vilão é promovido. E o povo? Diz que não liga à política, mas sabe tudo. “Eu nem vejo as notícias...” — e depois comenta os debates como se fosse comentador da RTP.

Olhem, um dia havemos de eleger um político que faz mesmo o que promete. Provavelmente no mesmo ano em que o comboio da CP chega a horas.

Boa noite, Portugal! E lembrem-se: prometer... até eu prometo. Cumprir? Isso já é outra história.

(Sai do palco com ar de político em campanha, a acenar com um panfleto.)



Candidato Zé das Promessas – político que promete de tudo.

• 

Dona Amélia – reformada desconfiada.

• 

João – jovem cético.

• 

Funcionário da campanha – sempre animado, mesmo sem saber porquê.

 

[Zé das Promessas entra com microfone e sorriso colado na cara.]

ZÉ DAS PROMESSAS: Bom dia, povo querido! Eu sou o Zé das Promessas e venho salvar este bairro do caos e da humidade! Comigo, cada casa terá um spa, cada rua terá Wi-Fi, e cada criança um tablet com aplicações educativas e Netflix grátis!

DONA AMÉLIA: (de braços cruzados) E os buracos na rua, senhor candidato?

ZÉ DAS PROMESSAS: Já mandei tapar com realidade virtual! Olhe para o telemóvel: lá, a rua está lisinha!

JOÃO: Isso não é tapar buraco, é meter Photoshop na calçada.

FUNCIONÁRIO DA CAMPANHA: (distribuindo panfletos entusiasmado) Votem Zé das Promessas! Ele promete tanto que nem dá tempo de anotar!

ZÉ DAS PROMESSAS: (grita) Vamos ter um hospital com médicos holográficos, comboios que andam a horas, e juro solenemente… que todos os semáforos vão ficar sempre verdes para quem votar em mim!

DONA AMÉLIA: E o centro de saúde, que fecha às quatro?

ZÉ DAS PROMESSAS: Vai abrir 24 horas… mas só no metaverso!

JOÃO: Este senhor devia estar num festival de comédia, não numa câmara municipal.

ZÉ DAS PROMESSAS: (finge emoção) Eu não sou político, sou um sonhador profissional! Sonho tanto, que às vezes esqueço que estou acordado.

FUNCIONÁRIO: (grita) Promessa não paga imposto, minha senhora!

DONA AMÉLIA: Pois devia!

(Sobe música épica. Zé das Promessas levanta as mãos como se fosse num comício.)

ZÉ DAS PROMESSAS: Comigo, o futuro é agora. Ou pelo menos até ao dia das eleições.

JOÃO: E depois disso?

ZÉ DAS PROMESSAS: Depois disso... logo se vê, não é?

(Cai o pano. Fim do sketch.)

 

Trump e a comedia

terça-feira, 15 de abril de 2025

Trump

Episódio 1: A Convenção do Gás

Prump acorda cedo — meio-dia e dez, para ser mais preciso. Veste o seu inseparável fato de poliéster (quente como o inferno, brilhante como a esperança de um desempregado) e parte para a grande missão do dia: discursar na Convenção Municipal dos Vendedores de Gás.

Não foi convidado, claro. Mas, segundo ele, político de verdade “não espera convite — aparece com charme”.

Chega ao local, sobe para cima de um botijão vazio, limpa a garganta com um gole de refrigerante morno e começa:

— Companheiros do gás! Hoje é um dia histórico para o... gás! Porque o gás, vejam bem, é como a política: quando escapa, ninguém quer assumir, mas toda a gente sente o cheiro!

Silêncio.

Uma criança começa a chorar. Um vendedor olha para o outro e pergunta se ele é primo do presidente da junta. Não é.

Mas Prump continua, cheio de confiança, a gesticular como se estivesse a discursar na ONU, lançando estatísticas que ninguém consegue confirmar, como “87% das panelas confiam em mim”.

No fim, é delicadamente escoltado para fora por dois seguranças e um senhor de 72 anos com um botijão ao ombro. Já na rua, entre selfies com dois curiosos e um cão rafeiro, Prump sorri:

— Foi um sucesso. Aplaudiram-me em silêncio. Isso é sinal de respeito.


Episódio 2: O Debate na Rádio Comunitária

Depois do "sucesso retumbante" na convenção do gás, Prump é convidado — ou melhor, aparece sem avisar — para participar num debate político na Rádio Comunitária de São Margarida do Baixo.

A rádio funciona numa arrecadação adaptada, entre um estúdio improvisado e um varal com cuecas. O microfone chia, o apresentador boceja, e Prump chega com uma energia que claramente não pertence ali.

— Estou aqui para esclarecer o povo — diz, tirando papéis do bolso com frases sublinhadas como “reforma já!” e “menos burocracia, mais broa!”

O debate começa com um tema simples: saneamento básico.

— O problema, caros ouvintes — começa Prump, com a voz de quem leu meia página da Wikipédia — é que os canos estão tristes. Falta-lhes motivação. Água não corre se não for respeitada.

O adversário, um professor reformado, tenta intervir:

— Mas... estamos a falar de infraestruturas...

— Exactamente! Estruturas internas! E externas! — corta Prump, apontando para o tecto, como se a verdade estivesse pendurada numa lâmpada.

Num momento particularmente intenso, tenta comparar o sistema de esgotos ao sistema nervoso de um polvo, perde-se no raciocínio, e acaba a prometer Wi-Fi grátis nos cemitérios.

No fim, o apresentador agradece a presença “inesperada mas inesquecível” e Prump sai triunfante, convencido de que mudou o rumo da freguesia.

Lá fora, alguém grita:

— Prump, foste ao lado!

E ele responde com o polegar no ar:

— Mas fui com convicção!


Episódio 3: Prump vai à Assembleia (ou tenta)

Hoje é dia grande. Prump decide que chegou a hora de “levar as ideias ao topo”. Tradução: invadir a Assembleia da República com um plano rabiscado num guardanapo e um saco de pão com croissants para subornar seguranças.

— Hoje vou mudar o país — diz, enquanto ensaia um discurso em frente ao espelho e engoma o casaco com o secador de cabelo.

Chega a São Bento decidido, de pastinha de plástico na mão e óculos escuros comprados na bomba de gasolina.

Na porta, o segurança olha-o de alto a baixo.

— Bom dia, tem credencial?

— Tenho visão! — responde Prump, com pose dramática. — E uma proposta para eliminar os impostos sobre a felicidade!

Cinco minutos depois, está sentado nos degraus da escadaria, a comer um croissant e a falar sozinho, rodeado de pombos.

Mas desiste? Claro que não.

Pega no telemóvel, liga a câmara frontal e começa a transmitir em direto:

— Compatriotas! Fui impedido de entrar porque sou perigoso: tenho ideias! E uma cópia da Constituição... traduzida para emojis!

Nos comentários, três pessoas mandam força, uma chama-lhe “visionário” e outra pergunta se está a vender croissants.

Prump sorri para a câmara.

— A revolução começou. E tem recheio de chocolate.


feito pelo chat gpt 

quinta-feira, 3 de abril de 2025

ser irresponsável.

O Peso da Irresponsabilidade

Pessoas irresponsáveis são um problema em qualquer ambiente. Elas vivem como se o mundo girasse ao redor de seus desejos, ignorando prazos, compromissos e as consequências de suas ações. O pior? Sempre têm uma desculpa na ponta da língua ou jogam a culpa nos outros.

No trabalho, são aqueles que nunca entregam nada direito e sobrecarregam a equipe. Nos relacionamentos, somem quando mais se precisa delas. No trânsito, dirigem sem cautela, colocando vidas em risco. E quando algo dá errado, nunca assumem a responsabilidade.

O problema da irresponsabilidade vai além do individualismo – ele afeta todo mundo. Quando alguém decide ignorar suas obrigações, outra pessoa precisa compensar. Isso gera frustração, sobrecarga e, muitas vezes, injustiça.

Ser responsável não é um fardo, é um sinal de respeito e maturidade. Quem insiste em fugir de suas obrigações uma hora ou outra terá que lidar com as consequências. Porque, no fim das contas, a vida cobra – e a irresponsabilidade sempre sai cara. 

sábado, 22 de março de 2025

o futebol.

Futebol, equipas, adeptos. O futebol move paixões.

Equipas que se transformaram em sociedades desportivas, ou seja, em empresas. Será que podemos dizer que somos adeptos da equipa A e B?

O futebol já move milhões. Como podemos aguentar isto? Ou seja, existem mesmo equipas de futebol, não andamos a enganar-nos. 

sexta-feira, 21 de março de 2025

qual a raça de cães mais perigosa.

A raça de cão mais perigosa pode variar dependendo do critério utilizado (força da mordida, histórico de ataques ou potencial agressivo). No entanto, algumas raças são frequentemente citadas em listas devido à sua força, instinto protetor e necessidade de socialização adequada. Algumas delas são:

1. Pit Bull Terrier – Conhecido por sua força e resistência, pode ser perigoso se não for bem treinado e socializado.

2. Rottweiler – Cão forte e protetor, exige um dono experiente para controle adequado.

3. Pastor Alemão – Usado em segurança e policiamento, pode ser agressivo se não treinado corretamente.

4. Doberman – Inteligente e protetor, pode ser territorial e agressivo se não socializado.

5. Fila Brasileiro – Raça de guarda com grande desconfiança de estranhos, pode ser perigosa sem treinamento adequado.

6. Dogo Argentino – Forte e corajoso, pode ser agressivo com outros animais e desconhecidos.

7. Mastim Napolitano – Grande porte e força extrema, precisa de um tutor firme.

É importante lembrar que nenhuma raça é perigosa por natureza. O comportamento do cão depende muito da criação, socialização e treinamento que recebe. Cães de qualquer raça podem ser dóceis ou agressivos, dependendo da forma como são tratados. 

quarta-feira, 19 de março de 2025

**Para o meu Pai, que sempre viverá em mim**  

  


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**Para o meu Pai, que sempre viverá em mim**  


Pai, hoje é o teu dia, e embora já não possa abraçar-te fisicamente, sinto a tua presença em cada instante da minha vida. A saudade nunca desaparece, mas com ela vem também a gratidão por ter tido um pai como tu.  


Lembro-me do teu sorriso, das tuas palavras sábias e do teu jeito único de me ensinar sobre a vida. Foste o meu guia, o meu protetor e o meu maior exemplo de força e amor. Tudo o que sou hoje, devo a ti.  


Sinto a tua presença nos pequenos detalhes do meu dia — num conselho que me ensinaste, numa música que tocava quando estávamos juntos, no simples ato de olhar para o céu e lembrar-me de ti.  


Neste Dia do Pai, não te posso oferecer um presente, mas ofereço-te o meu amor eterno e a certeza de que jamais serás esquecido. Enquanto eu viver, tu viverás em mim.  


Com todo o meu amor e saudade,  

[O Teu Nome]  


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domingo, 16 de março de 2025

tardes de domingo.

"As tardes de domingo têm o dom de transformar minutos em horas e a diversão em pura monotonia." 

sexta-feira, 14 de março de 2025

era bom que isto fosse verdade.

Ser amigo é estar presente, mesmo quando a distância separa. É oferecer apoio sem esperar nada em troca. É rir junto nos momentos bons e segurar a mão nos difíceis. Amizade verdadeira envolve confiança, lealdade e compreensão.

Um amigo de verdade não julga, mas também não tem medo de dizer a verdade quando necessário. Ele respeita o espaço e as escolhas do outro, mas está sempre ali quando você precisa. No fim, ser amigo é cultivar um laço sincero, onde ambos crescem e se fortalecem juntos. 

quinta-feira, 13 de março de 2025

os políticos.

"Os políticos deveriam ser espelhos da sociedade, mas muitas vezes são apenas sombras dos próprios interesses." 

segunda-feira, 10 de março de 2025

Gondifelos e suas raízes

Gondifelos é uma freguesia portuguesa situada no concelho de Vila Nova de Famalicão, em Portugal.

História

Sem provas documentais acerca da sua origem, existem duas versões para o aparecimento de Gondifelos:

• A primeira hipótese é que o seu topónimo seja de origem germânica, derivando do nome do Visigodo “Gonti”, que tomou posse destas terras no século V. No entanto, esta versão não parece ser muito credível, uma vez que não existe qualquer documento que suporte esta teoria.

• A segunda versão, defendida por alguns autores, é que Gondifelos deriva do termo gund + filos, que significa pedra + amigo ficando assim conhecido como amigo da pedra.

A primeira referência conhecida de Gondifelos surge em documentos de 1220, nas "Inquirições Gerais de D. Afonso II", como Sancto Felice de Gundefelus. No entanto, é possível que a região já fosse habitada há mais tempo, como indicam vestígios arqueológicos encontrados na região.

Ao longo dos séculos, Gondifelos manteve-se como uma pequena freguesia rural, com a agricultura e a pecuária como principais atividades económicas. No entanto, a partir do século XX, com o desenvolvimento da indústria têxtil na região, Gondifelos começou a crescer e a desenvolver-se.

Em 2013, no âmbito de uma reforma administrativa, Gondifelos foi agregada às freguesias de Cavalões e Outiz, formando a União das Freguesias de Gondifelos, Cavalões e Outiz.

Pontos de interesse

• Igreja Matriz de São Félix: Construída no século XVIII, em estilo barroco, apresenta uma fachada imponente e um interior ricamente decorado.

• Capela de Nossa Senhora do Socorro: Localizada no alto de um monte, oferece uma vista panorâmica sobre a região.

• Castro de Penices: Sítio arqueológico que remonta à Idade do Bronze, com vestígios de uma antiga fortificação.

• Feira Anual das Cebolas de Gondifelos: Feira tradicional que se realiza em setembro, com a venda de cebolas e outros produtos agrícolas.


A cultura de Gondifelos é rica em tradições e costumes populares, com influências da religião, da agricultura e da história local.

Música e dança

Gondifelos tem uma forte tradição musical, com destaque para os cantares tradicionais e o folclore. O Rancho Folclórico de Gondifelos é um dos grupos mais representativos da cultura local, apresentando danças e músicas típicas da região.

Religião

A religião tem um papel importante na cultura de Gondifelos, com diversas festas e celebrações religiosas ao longo do ano. A festa de São Félix, padroeiro da freguesia, é uma das mais importantes, com missa, procissão e outras atividades religiosas.

Gastronomia

A gastronomia de Gondifelos é rica em pratos tradicionais, com destaque para a cebola, que é um dos produtos mais cultivados na região. A Feira Anual das Cebolas de Gondifelos é um evento importante para a economia local e para a divulgação da cultura gastronômica da freguesia.

Artesanato

O artesanato também é uma manifestação importante da cultura de Gondifelos, com destaque para a produção de peças em cerâmica, madeira e outros materiais. A Casa da Pedreira, um espaço cultural inaugurado em 2023, é um local onde os visitantes podem conhecer e adquirir peças de artesanato local.

Outras manifestações culturais

Além das manifestações culturais já mencionadas, Gondifelos também possui outras tradições e costumes, como os jogos populares, as festas de casamento e os eventos religiosos. A freguesia também conta com um património arquitetónico interessante, com destaque para a Igreja Matriz de São Félix e a Capela de Nossa Senhora do Socorro.

Preservação da cultura

A Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão tem investido na preservação e divulgação da cultura de Gondifelos, apoiando as atividades do Rancho Folclórico, promovendo eventos culturais e incentivando a produção de artesanato local. A criação da União das Freguesias de Gondifelos, Cavalões e Outiz em 2013 também contribuiu para fortalecer a identidade cultural da região.

A cultura de Gondifelos é um património valioso que deve ser preservado e transmitido às futuras gerações. Ao conhecer e valorizar a cultura local, os moradores de Gondifelos podem fortalecer a sua identidade e contribuir para o desenvolvimento da freguesia.

 

sábado, 8 de março de 2025

a política mete nojo

o meu dia.

Uma Rotina do Dia
Bom dia! O despertador toca, é hora de acordar. Ainda na cama, posso ouvir os pássaros cantando lá fora, um som suave que anuncia o começo de mais um dia. Levanto-me e sigo para o duche, onde um bom banho ajuda a despertar o corpo. Depois, é hora de vestir-me e preparar o pequeno-almoço, que me dará energia para as próximas horas.
Após lavar os dentes e vestir o casaco, coloco a meia elástica e sento-me a esperar pela ambulância, que me levará à clínica. Ao chegar, resta-me aguardar até às 10h30, o momento em que a fisioterapeuta virá à receção buscar-me. Ela conduz-me até ao ginásio, onde realizo os exercícios que fazem parte do meu tratamento.
Depois da sessão, aguardo que a fisioterapeuta venha fazer a mobilização, um passo essencial na minha recuperação. Terminada essa etapa, saio e espero que a ambulância chegue para me levar de volta para casa.
Já em casa, almoço tranquilamente e, à tarde, aproveito para descansar, sem grandes preocupações. O tempo passa ao som da música, ajudando-me a relaxar.
Ao cair da noite, o jantar marca o encerramento do dia, e às 21h, é hora de ir dormir, recarregar as energias e preparar-me para um novo dia que virá.

Marciel

dores insuportáveis

Dores na perna, não consigo colocar o pé no chão, parece que tenho agulhas a espetar. Os médicos não sabem o que é, já fiz exames e não tenho nada. O que faço? Ando a pé ou uso cadeira de rodas? Isto não é vida, não sei o que fazer.


 

8 de Março dia da mulher.

Dia 8 de Março é o Dia Internacional da Mulher, uma data que celebra as conquistas sociais, económicas, culturais e políticas das mulheres em todo o mundo. Este dia teve origem no início do século XX, inspirado pelas lutas das mulheres por melhores condições de trabalho, direitos iguais e o direito ao voto. Um dos momentos marcantes foi uma greve de operárias têxteis em Nova Iorque, em 1908, que reivindicavam melhores salários e condições dignas de trabalho.

Embora se diga que o Dia da Mulher deveria ser todos os dias, esta data tem um significado especial: é um momento para refletir sobre os avanços conquistados, mas também sobre as desigualdades que ainda persistem. As mulheres são força, coragem, resiliência e inspiração. São mães, trabalhadoras, líderes, sonhadoras e lutadoras. Sem elas, o mundo não seria o mesmo.

Que este dia sirva não apenas para homenagens, mas para reforçar a importância da igualdade de género e do respeito por todas as mulheres, todos os dias. 

sexta-feira, 7 de março de 2025

Eu e só eu.

Acordo todos os dias com uma sensação pesada, um peso invisível que me pressiona o peito e me faz questionar até que ponto vale a pena continuar assim. Estou farto, completamente esgotado de tentar corresponder às expectativas de todos à minha volta. É como se vivessem para apontar o dedo, como se esperassem que eu tropeçasse apenas para confirmar aquilo que já pensam: que sou um erro, um fracasso. Só me apontam defeitos, nunca qualidades, nunca esforço.

As palavras ecoam na minha cabeça como um martelo incessante. "Tens de melhorar", "devias ser mais assim ou assado", "porque não fazes diferente?" Mas nunca perguntam como estou, nunca querem saber o que eu realmente sinto. Já não sei como explicar, porque a verdade é que ninguém me compreende. Sinto-me sozinho mesmo rodeado de pessoas. O som das suas vozes, as suas exigências, os seus olhares de censura... está tudo ali, constante, a sufocar-me. Estou cheio disto.

Não sei mais o que fazer. Tento agradar, tento mudar, tento me adaptar, mas nada parece suficiente. Gostam de mandar em mim, como se eu fosse apenas uma marioneta, como se eu não tivesse vontades, desejos ou pensamentos próprios. Qualquer escolha que faço é questionada, qualquer passo que dou é criticado. E quando finalmente tento ser eu mesmo, quando me atrevo a expressar o que quero, logo sou corrigido, podado, moldado para caber em um padrão que não é o meu.

Os dias passam e a exaustão cresce. O espelho reflete uma imagem que não reconheço mais. Quem sou eu de verdade? A pessoa que vejo ou aquela que os outros dizem que sou? Destroçado por dentro, acumulando cicatrizes invisíveis, repito para mim mesmo que devia desaparecer. Simplesmente sumir, evaporar, dissolver no ar como poeira ao vento. Talvez assim a dor parasse, talvez assim encontrasse um pouco de paz.

Andam sempre a comparar-me ao meu pai que já morreu. Cada gesto meu, cada escolha, parece ser medido à sombra do que ele foi. Mas eu não sou ele. E essa constante comparação só aumenta o peso que carrego, como se nunca pudesse ser suficiente por mim mesmo.

Sou cego e é por isso que me tratam assim. Como se a minha incapacidade de ver me tornasse menos capaz de ser eu mesmo. Como se a minha cegueira definisse quem eu sou, anulando todas as outras partes de mim. Cada passo que dou é analisado, cada erro amplificado, cada tentativa de independência questionada. Não me veem como um indivíduo, apenas como uma limitação ambulante.

Mas ainda estou aqui. Carregando essa avalanche de emoções confusas, tentando sobreviver mais um dia. Tenho muitos defeitos, é verdade, mas não sou apenas isso. Não posso ser apenas isso. Preciso encontrar uma forma de me libertar, de ser eu mesmo sem medo, sem cobranças, sem esse peso esmagador. Talvez um dia consiga. Talvez um dia eles finalmente vejam que sou mais do que os erros que cometem em me apontar.

E se não virem, não faz mal. Porque o mais importante é que eu mesmo veja. Veja que sou suficiente, que tenho valor, que mereço espaço neste mundo do jeito que sou. Não preciso da aceitação de todos, apenas da minha própria. E a partir de hoje, vou tentar dar esse primeiro passo para mim mesmo. 


Marciel


terça-feira, 4 de março de 2025

O carnaval.

O Carnaval é uma festividade popular de caráter festivo e cultural, celebrada em diversos países, especialmente em regiões de influência cristã. É um período de festa que antecede a Quaresma, marcado por desfiles, bailes, fantasias, máscaras e muita animação. Em Portugal, o Carnaval é conhecido pelas suas celebrações tradicionais em várias cidades, como Torres Vedras, Ovar e Loulé, onde desfiles e festas de rua atraem milhares de visitantes.

Características do Carnaval

O Carnaval destaca-se pela sua irreverência, criatividade e espírito de folia. As principais características desta celebração incluem:

• Fantasias e Máscaras: Desde trajes elaborados até disfarces humorísticos, as pessoas aproveitam a oportunidade para se expressar de forma livre e divertida.

• Desfiles e Corsos Carnavalescos: Carros alegóricos e grupos organizados desfilam pelas ruas, muitas vezes satirizando figuras públicas e acontecimentos sociais.

• Música e Dança: O ritmo vibrante do samba no Brasil ou as tradicionais marchas e músicas populares em Portugal fazem parte essencial da festa.

• Tradições Locais: Cada região tem as suas peculiaridades, como o Carnaval de Torres Vedras, conhecido pelos seus "matrafonas" (homens vestidos de mulher de forma caricata), ou o de Podence, onde os caretos, figuras mascaradas e coloridas, animam a festa.

A Origem do Carnaval

O Carnaval tem raízes na Antiguidade, com festas pagãs em honra dos deuses, como as Saturnais romanas e as Dionisíacas gregas. No entanto, a tradição do Carnaval, tal como a conhecemos hoje, começou a ganhar forma na Idade Média, por volta do século XI, quando a Igreja Católica estabeleceu o período da Quaresma. O Carnaval surgiu como uma forma de celebração antes dos 40 dias de jejum e penitência, sendo a última oportunidade para excessos e festividades.

Assim, o Carnaval é uma festa com séculos de história, marcada pela alegria e pela liberdade de expressão, refletindo a identidade cultural de cada país onde é celebrado. 

segunda-feira, 3 de março de 2025

Março mês de más memórias.

Cansaço, não quero ouvir pessoas, durmo muito mal, penso muito, farto da vida, mês em que faz 2 anos que tive um AVC, a minha vida mudou completamente. 

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2025

Dia Ensolarado

Dia Ensolarado

 

O céu azul estendia-se sobre a cidade, refletindo um brilho intenso que tornava aquele dia de sol ainda mais especial. As temperaturas agradáveis convidavam todos a sair de casa e aproveitar o ambiente acolhedor que a natureza proporcionava. O ar fresco misturava-se com os sons das ruas, onde as pessoas passeavam tranquilamente, apreciando cada detalhe da paisagem urbana e natural ao redor.

Nas praças e parques, o cenário era ainda mais vibrante. Crianças corriam e brincavam alegremente, suas risadas ecoando entre as árvores e os bancos onde os adultos se sentavam para observar a alegria contagiante da juventude. Algumas seguravam pipas coloridas, que dançavam no céu azul, enquanto outras se divertiam nos baloiços e escorregas. Os pais, por sua vez, aproveitavam para relaxar e conversar, sentindo o calor suave do sol aquecer suas peles.

Os parques não estavam apenas repletos de crianças; muitas pessoas aproveitavam o dia para passear os animais de estimação. Cães de todos os tamanhos e raças corriam pelo parque,  brincando uns com os outros e recebendo carinhos de seus donos. Alguns aproveitavam para sentar-se na relva, observando os animais explorarem o espaço com entusiasmo. O ambiente era de harmonia e felicidade, refletindo o prazer simples de aproveitar um dia bonito ao ar livre.

As esplanadas estavam cheias de gente, que aproveitava para tomar um café, um refresco ou uma refeição leve enquanto apreciava o movimento das ruas. O burburinho das conversas misturava-se com o tilintar dos copos e o som das chávenas pousadas delicadamente sobre os pratos. Havia um clima de descontração no ar, e os sorrisos nos rostos dos presentes mostravam o quanto aquele dia ensolarado era apreciado.

Longe da agitação urbana, algumas pessoas preferiam a serenidade das montanhas. Muitos aventureiros e amantes da natureza decidiram aproveitar o dia para belas caminhadas entre as colinas e trilhas sinuosas. O perfume da vegetação fresca enchia os pulmões de quem se aventurava pelas encostas, enquanto os pássaros cantavam alegremente, acompanhando o ritmo dos passos que ecoavam pelo solo irregular. Cada miradouro revelava uma vista espetacular, onde o céu azul contrastava com o verde intenso das árvores e vales ao longe.

Nas ciclovias e estradas secundárias, gente andava de bicicleta, sentindo o vento acariciar os rostos e a liberdade de deslizar pelas ruas sem pressa. Sozinhos, em grupos de amigos ou em família, os ciclistas aproveitavam a tranquilidade do dia para explorar novos caminhos e fortalecer o corpo e a mente através da atividade física. O prazer de pedalar sob o sol ameno tornava a experiência ainda mais revigorante.

O dia continuava com seu brilho intenso e a alegria espalhada por todos os lugares. Para muitos, era um momento de se reconectar com a natureza, aproveitar a companhia dos amigos e da família ou simplesmente desfrutar de um tempo sozinho em contemplação. A beleza de um dia assim mostrava que, em meio às rotinas aceleradas da vida, havia sempre espaço para a serenidade, a diversão e a valorização das pequenas felicidades cotidianas. E, enquanto o sol lentamente descia no horizonte, as lembranças desse dia ficariam gravadas nas memórias de todos que o viveram.


Marciel 

terça-feira, 25 de fevereiro de 2025

Solidão.

“A solidão não é a falta de gente para conversar, namorar, passear ou fazer festa. Isso é carência.

Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar.

Isso é saudade.

Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe às vezes para realinhar os pensamentos.

Isso é equilíbrio.

 Tampouco é o claustro involuntário que o destino nos impõe compulsoriamente.

Isso é um princípio da natureza.

Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado.

Isso é circunstância.

Solidão é muito mais do que isso.

Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão pela nossa alma.”

🖋

Clarice Lispector  

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2025

sns/fisioterapia.

A fisioterapia é uma área essencial da saúde, voltada para a reabilitação e melhoria da qualidade de vida dos pacientes. No entanto, a realidade vivida por muitos doentes que necessitam desses serviços nas clínicas espalhadas pelo país está longe de ser ideal. O atendimento, muitas vezes, não é humanizado, e os pacientes são tratados como números em um sistema que prioriza o lucro em detrimento do bem-estar.

Um dos principais problemas enfrentados pelos pacientes é a falta de acompanhamento adequado por parte do médico fisiatra. Esse profissional, que deveria avaliar e acompanhar a evolução do tratamento, muitas vezes se limita a prescrever o P1, sem sequer ver os doentes durante a consulta. Essa prática resulta em uma abordagem superficial, sem um real entendimento das necessidades individuais de cada paciente. Consequentemente, a recuperação torna-se ineficaz ou inexistente, já que não há um planejamento terapêutico adequado.

Além disso, a carga horária dos fisioterapeutas é extremamente exaustiva. Muitos atendem quatro ou cinco doentes por hora, o que reduz significativamente a qualidade do atendimento. Com um tempo tão reduzido por paciente, torna-se impossível oferecer um tratamento personalizado e eficiente. O resultado é um sistema em que os doentes não recebem a atenção necessária, sendo apenas parte de uma engrenagem que visa maximizar os lucros das clínicas.

Outro fator preocupante é a falta de fiscalização por parte da Segurança Social e do governo. Os grandes grupos que dominam o setor de fisioterapia operam sem a devida supervisão, resultando em práticas que priorizam o lucro acima da qualidade do atendimento. A consequência disso é uma lista de espera que se estende por meses, prejudicando gravemente a saúde dos pacientes que precisam de tratamento imediato. Enquanto os donos das clínicas acumulam altos lucros, os fisioterapeutas recebem salários baixos e os auxiliares ganham ainda menos, tornando-se vítimas de um sistema explorador.

A falta de ação do governo apenas agrava essa situação. Não há políticas eficazes para regulamentar e melhorar a prestação de serviços de fisioterapia, nem medidas para garantir que os doentes recebam o tratamento adequado em tempo hábil. Esse descaso cria um cenário desolador, onde a fisioterapia, que deveria ser um pilar fundamental na recuperação de inúmeras condições de saúde, torna-se um serviço precarizado e ineficiente.

Diante desse cenário, é urgente que sejam implementadas mudanças significativas. A fiscalização das clínicas deve ser reforçada, garantindo que os serviços oferecidos estejam de acordo com padrões de qualidade e ética. Os fisioterapeutas precisam de melhores condições de trabalho e remuneração justa, permitindo que exerçam sua profissão com dignidade e dedicação. Os doentes, por sua vez, devem ser tratados com o respeito e a atenção que merecem, recebendo acompanhamento adequado e contínuo.

A fisioterapia é uma área essencial da saúde, e seu funcionamento deve estar voltado para o bem-estar dos pacientes, e não apenas para os interesses financeiros das clínicas. Sem mudanças estruturais e fiscalização rigorosa, o sistema continuará falhando, deixando os doentes desamparados e os profissionais desvalorizados. Cabe à sociedade e às autoridades exigir melhorias para garantir um atendimento digno e eficaz a todos que necessitam. 

domingo, 23 de fevereiro de 2025

O que é ser republicano na América?

O que é ser republicano na America?

Ser republicano na América geralmente significa ser afiliado ou apoiar o Partido Republicano, um dos dois principais partidos políticos dos Estados Unidos, ao lado do Partido Democrata. No entanto, o termo "republicano" pode ter nuances dependendo do contexto — histórico, político ou ideológico. Vou explicar o que isso implica hoje em dia, de forma clara e objetiva.

Na prática moderna, ser republicano está associado a uma série de valores e posições políticas que o partido tende a defender, embora haja variações entre os próprios membros. Aqui estão os pilares principais:

1. Conservadorismo: Republicanos frequentemente enfatizam tradição, valores familiares e uma visão de que mudanças sociais devem ser graduais. Isso inclui apoio a políticas como a proteção da liberdade religiosa e a oposição a certas reformas progressistas, como o aborto irrestrito.

2. Governo Limitado: Há uma crença forte de que o governo federal deve ter menos intervenção na vida dos cidadãos e na economia. Isso se traduz em apoio a impostos mais baixos, menos regulamentações para empresas e cortes em programas sociais amplos.

3. Livre Mercado: O Partido Republicano historicamente defende o capitalismo e a iniciativa privada, com menos controle estatal sobre a economia. Eles tendem a apoiar desregulamentação e comércio livre, embora isso tenha sido debatido nos últimos anos com figuras como Donald Trump, que adotaram um tom mais protecionista.

4. Segurança Nacional e Imigração: Republicanos costumam priorizar uma postura firme em defesa, com investimento em forças armadas e políticas de imigração mais restritivas, como controle de fronteiras e oposição à anistia para imigrantes ilegais.

5. Direitos Individuais: Há um foco em liberdades individuais, especialmente no que diz respeito à Segunda Emenda (direito de portar armas) e à liberdade de expressão, muitas vezes em oposição ao que chamam de "cultura do cancelamento" ou excesso de correção política.

Na América de 2025, ser republicano também pode refletir a evolução recente do partido, especialmente após a influência de Trump. Desde meados da década de 2010, o Partido Republicano passou por uma transformação, com um apelo maior às classes trabalhadoras, críticas ao establishment político (inclusive dentro do próprio partido) e um tom mais populista. Isso contrastou com os republicanos mais tradicionais, como os "neoconservadores" ou os focados em livre comércio puro.

Por outro lado, nem todo republicano é igual. Há divisões internas: os moderados, os conservadores sociais, os libertários fiscais e os nacionalistas. Por exemplo, alguém como Mitt Romney (mais moderado) pode discordar bastante de alguém como Marjorie Taylor Greene (mais alinhada ao trumpismo).

Culturalmente, ser republicano também pode ser uma identidade. Nos estados do "cinturão da Bíblia" (Sul e Centro) ou em áreas rurais, é comum que isso venha junto com valores cristãos e patriotismo explícito. Já em áreas urbanas ou costeiras, republicanos podem ser mais pragmáticos ou focados em questões econômicas.

Resumindo, ser republicano na América hoje é, em grande parte, alinhar-se a uma visão de menos governo, mais liberdade individual e uma postura conservadora ou nacionalista — mas o que isso significa exatamente pode variar de pessoa para pessoa.

 

sábado, 22 de fevereiro de 2025

História do rio Ave.

Dito pelo ChatGPT:

O Rio Ave tem uma história rica e está profundamente ligado à região do norte de Portugal. Ele nasce na Serra da Cabreira, em Vieira do Minho, e percorre cerca de 75 km até desaguar no Oceano Atlântico, em Vila do Conde. O rio atravessa vários concelhos, como Póvoa de Lanhoso, Fafe, Guimarães, Santo Tirso, Trofa e Vila do Conde, e sempre teve um papel importante na economia e cultura local.

Origem do Nome e História

O nome "Ave" pode ter origem em termos pré-romanos relacionados com a água ("ab-" ou "av-"), e há quem sugira que os romanos o chamavam "Flumen Avus". Durante a Idade Média, as terras ao longo do rio eram férteis e essenciais para a agricultura e para a fixação de populações.

Importância Económica e Cultural

1. Agricultura e Indústria: O Rio Ave sempre foi um recurso essencial para a agricultura e, mais tarde, para a industrialização da região. No século XIX e XX, tornou-se um eixo industrial, especialmente nos setores têxtil e papel.

2. Património e Cidades Históricas: Atravessa cidades históricas como Guimarães, berço da nação portuguesa, e Santo Tirso, com os seus mosteiros e fábricas antigas.

3. Pesca e Navegação: Em Vila do Conde, no passado, o rio foi essencial para a atividade pesqueira e para o comércio marítimo.

4. Futebol e Identidade Local: O clube Rio Ave FC, de Vila do Conde, carrega o nome do rio e representa a região no futebol português.

Ambiente e Recuperação

No século XX, a industrialização causou poluição significativa no rio, especialmente devido à indústria têxtil. Contudo, nas últimas décadas, houve esforços de despoluição e revitalização, tornando o Rio Ave novamente um espaço natural importante.

O Rio Ave continua a ser um símbolo da região, tanto pelo seu valor natural como pelo seu impacto na identidade cultural e histórica do norte de Portugal. 

Bom dia.

Bom dia! O fim de semana chegou e com ele a oportunidade perfeita para aproveitar momentos especiais. Que tal um merecido descanso depois de uma semana intensa? Um almoço com a família para colocar a conversa em dia, seguido de um momento relaxante para ver um filme ou ouvir música.

Talvez seja hora de ir às compras e renovar algumas coisas ou, quem sabe, passear junto ao mar com o namorado, sentindo a brisa suave e aproveitando a companhia um do outro. Para quem tem filhos, um passeio divertido ao ar livre pode ser a escolha ideal.

E à noite, nada melhor do que ir ao restaurante e jantar com amigos, celebrando a vida com boa comida e boas risadas. Ainda melhor quando o fim de semana vem acompanhado de sol e céu azul, tornando cada momento ainda mais especial.

Aproveite! 🌞✨ 


Marciel

Portugal e o Zé

A grande questão em Portugal é: Como é que o  Zé povinho  vive? Este país é um mistério  

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2025

a lei dos solos em Portugal.

A "Lei dos Solos" em Portugal refere-se, atualmente, ao Decreto-Lei nº 117/2024, de 30 de dezembro, que alterou o Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial (RJIGT), originalmente estabelecido pelo Decreto-Lei nº 80/2015, de 14 de maio. Esta legislação, que entrou em vigor em 30 de janeiro de 2025, tem sido amplamente debatida por sua proposta de flexibilizar a reclassificação de solos rústicos em solos urbanos, com o objetivo de aumentar a oferta de habitação acessível no país. Vou explicar os pontos principais para você entender o que está em jogo!

O que mudou com a nova Lei dos Solos?

Reclassificação de solos rústicos para urbanos:

Antes, terrenos rústicos (destinados a agricultura, floresta ou conservação) não podiam ser facilmente usados para construção. Agora, os municípios podem reclassificá-los como urbanos, desde que atendam a certos critérios, como proximidade a áreas urbanas existentes e viabilidade de infraestruturas.

A decisão cabe às câmaras municipais e assembleias municipais, sem necessidade de aprovação de entidades regionais ou nacionais, o que agiliza o processo.

Foco na habitação acessível:

Pelo menos 70% da área reclassificada deve ser destinada a habitação pública ou a "valor moderado" (um conceito novo, definido como até 125% do valor mediano de mercado local ou nacional, segundo o Instituto Nacional de Estatística).

O Governo afirma que isso pode reduzir em até 20% o preço das casas novas em áreas metropolitanas e capitais de distrito, mas especialistas questionam se o impacto será tão significativo.

Prazos e condições:

As construções devem ser concluídas em até 5 anos, com possibilidade de prorrogação em casos excepcionais.

Áreas sensíveis, como a Rede Natura 2000 ou solos agrícolas de alto potencial, supostamente ficam protegidas, mas críticos apontam falta de clareza na aplicação dessas salvaguardas.

Por que é polêmica?

Especulação imobiliária: Há quem tema que a lei aumente os preços dos terrenos rústicos, beneficiando proprietários e investidores, mas não necessariamente a classe média que precisa de casas acessíveis.

Impacto ambiental: Ambientalistas, como a Quercus e a Zero, alertam para a perda de solos agrícolas e biodiversidade, além de urbanização desordenada que pode agravar problemas climáticos.

Ordenamento do território: Especialistas em urbanismo dizem que a lei fragiliza o planeamento, podendo levar a cidades fragmentadas e com custos maiores para infraestruturas públicas.

Críticas políticas: Partidos como BE, PCP, Livre e PAN tentaram revogar o decreto, mas PSD, Chega e IL votaram contra, mantendo-o em vigor. O PS propôs ajustes (como limitar o regime a 3 anos e exigir habitação a custos controlados), que estão em negociação no Parlamento.

O que dizem os envolvidos?

Governo: O Ministro da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, defende que a lei é "anti-especulativa" e vai resolver a crise habitacional, libertando terrenos para construir mais casas a preços acessíveis.

Oposição e especialistas: Argumentam que a solução não está em urbanizar mais, mas em aproveitar os 12% de casas vagas (segundo o INE, 2021) e reabilitar áreas urbanas consolidadas.

Municípios: A Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) vê potencial, mas alerta para desafios na gestão e dúvidas sobre se a lei resolverá o problema da habitação.

E agora?

A lei está em vigor desde 30 de janeiro de 2025, mas propostas de alteração do PS estão sendo discutidas no Parlamento. Se aprovadas, podem mudar alguns pontos, como a definição de "valor moderado" para "custos controlados" ou a obrigatoriedade de pareceres regionais. Até lá, os municípios já podem começar a reclassificar terrenos, o que preocupa quem teme uma corrida especulativa antes de ajustes.

Se você tem um interesse específico (como impacto ambiental, processo legal ou aplicação prática. 

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025

Ser democrata na América.

Ser democrata na América, geralmente, refere-se a alguém que está afiliado ou apoia o Partido Democrata dos Estados Unidos, um dos dois principais partidos políticos do país, ao lado do Partido Republicano. No entanto, o termo pode ter camadas mais profundas, dependendo do contexto – político, social ou histórico. Aqui está uma visão geral:
O Partido Democrata é conhecido por defender valores como:
1. Progressismo social: Apoio a direitos civis, igualdade de gênero, direitos dos LGBTQ+, justiça racial e reformas imigratórias.
2. Economia e bem-estar social: Políticas que favorecem a expansão de programas sociais, como saúde pública (ex.: Medicare, Obamacare), educação e proteção ao meio ambiente.
3. Regulação governamental: Tendência a apoiar maior intervenção do governo na economia para promover a justiça social e proteger os consumidores e o meio ambiente.
4. Diplomacia internacional: Geralmente favorece alianças internacionais, acordos climáticos e uma abordagem mais colaborativa em política externa.
Democratas frequentemente se opõem a políticas associadas aos republicanos, como cortes de impostos para os mais ricos, desregulamentação empresarial e restrições a direitos individuais. No entanto, dentro do partido, há uma diversidade de opiniões, variando de democratas moderados (mais centristas) a progressistas ou até socialistas democráticos (como o ala representada por figuras como Bernie Sanders ou Alexandria Ocasio-Cortez).
Historicamente, o Partido Democrata evoluiu bastante. Nos séculos XIX e início do XX, era associado ao sul rural e a políticas mais conservadoras, mas desde a metade do século XX, especialmente com a Lei dos Direitos Civis de 1964, o partido se tornou o lar de minorias, trabalhadores e grupos liberais.
É importante notar que "ser democrata" não é apenas sobre filiação partidária. Muitas pessoas se identificam com valores democratas sem serem membros formais do partido. Além disso, nos últimos anos, houve debates intensos dentro do partido sobre questões como desigualdade econômica, mudança climática e reformas eleitorais.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2025

o meu dia como é passado.

Uma Rotina do Dia

Bom dia! O despertador toca, é hora de acordar. Ainda na cama, posso ouvir os pássaros cantando lá fora, um som suave que anuncia o começo de mais um dia. Levanto-me e sigo para o duche, onde um bom banho ajuda a despertar o corpo. Depois, é hora de vestir-me e preparar o pequeno-almoço, que me dará energia para as próximas horas.

Após lavar os dentes e vestir o casaco, coloco a meia elástica e sento-me a esperar pela ambulância, que me levará à clínica. Ao chegar, resta-me aguardar até às 10h30, o momento em que a fisioterapeuta virá à receção buscar-me. Ela conduz-me até ao ginásio, onde realizo os exercícios que fazem parte do meu tratamento.

Depois da sessão, aguardo que a fisioterapeuta venha fazer a mobilização, um passo essencial na minha recuperação. Terminada essa etapa, saio e espero que a ambulância chegue para me levar de volta para casa.

Já em casa, almoço tranquilamente e, à tarde, aproveito para descansar, sem grandes preocupações. O tempo passa ao som da música, ajudando-me a relaxar.

Ao cair da noite, o jantar marca o encerramento do dia, e às 21h, é hora de ir dormir, recarregar as energias e preparar-me para um novo dia que virá. 

terça-feira, 18 de fevereiro de 2025

**Saudade em Noites Frias**

**Saudade em Noites Frias**  

Em noites frias de solidão,  
as estrelas brilham na imensidão,  
refletem no mar, em suave dança,  
trazendo memórias, levando a esperança.  

A saudade sopra em brisa leve,  
nos pensamentos que o tempo escreve,  
tristeza ecoa no céu sem cor,  
sombra de um sonho que já foi amor.  

Mas há no alto um brilho ardente,  
que canta ao vento e segue em frente,  
pois mesmo só, sem ter razão,  
o coração pulsa na escuridão.  

domingo, 16 de fevereiro de 2025

15 de Fevereiro.

obrigado presidente.


            ⚽ 

                

https://www.youtube.com/watch?v=Bk50oyTlEY0

sábado, 15 de fevereiro de 2025

dia mundial da rádio.

recordamos o nosso podcast sobre o dia mundial da rádio.


                


 

Cantinho do Marciel.

No cantinho do Marciel, o tempo parece seguir um ritmo diferente. É um lugar simples, mas acolhedor, onde o aroma do café recém-passado se mistura ao som suave de uma música antiga tocando ao fundo. As paredes, decoradas com fotografias em preto e branco e pequenos objetos cheios de histórias, dão ao espaço um charme único.  


Marciel, sempre com um sorriso tranquilo no rosto, recebe cada visitante como se fosse um velho amigo. Ele conhece os gostos de cada um que passa por ali: sabe quem prefere o café forte e quem gosta de um chá de ervas para aquecer as tardes ao fim do almoço. Durante o programa, que vai ao ar das 14h às 15h, ele conduz conversas leves e envolventes, compartilhando histórias, músicas e reflexões que fazem com que cada minuto ali seja especial.  


As tardes no cantinho do Marciel são especialmente agradáveis. O sol entra pela janela, pintando o ambiente com tons dourados, enquanto as conversas vão e vêm. Alguns acompanham o programa em silêncio, outros participam ativamente, dividindo suas alegrias e experiências. Ali, ninguém se sente sozinho. É um refúgio, um pequeno mundo à parte, onde a pressa do dia a dia fica do lado de fora da porta.  


Para muitos, o cantinho do Marciel é mais do que um programa – é um lar sem paredes, onde cada transmissão é um abraço em forma de palavra. 

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025

O Dia Mundial do Rádio e a Evolução do Rádio ao Longo dos Anos**

    

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O **Dia Mundial do Rádio** é celebrado anualmente em **13 de fevereiro**, uma data instituída pela **UNESCO** em 2011 para reconhecer a importância desse meio de comunicação na sociedade. O rádio é um dos meios de comunicação mais antigos e influentes, tendo desempenhado um papel fundamental na difusão de informações, cultura e entretenimento ao longo do tempo. Desde sua invenção no final do século XIX, o rádio passou por diversas transformações tecnológicas e sociais, adaptando-se às novas realidades da comunicação digital.  


Neste texto, exploraremos a história do rádio, sua evolução tecnológica e seu impacto na sociedade, analisando como ele se mantém relevante até os dias atuais.  


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## **1. A Invenção do Rádio e seus Primeiros Anos**  


A invenção do rádio é atribuída a diversos cientistas e inventores que trabalharam no desenvolvimento da comunicação sem fio. Entre os principais nomes, destacam-se **James Clerk Maxwell**, que formulou a teoria das ondas eletromagnéticas no século XIX, e **Heinrich Hertz**, que demonstrou experimentalmente a existência dessas ondas.  


No entanto, foi o italiano **Guglielmo Marconi** quem conseguiu, em 1895, realizar a primeira transmissão sem fio de sinais telegráficos a longa distância. Esse feito marcou o início do rádio como meio de comunicação, com aplicações iniciais principalmente na comunicação marítima e militar. Durante a Primeira Guerra Mundial, o rádio teve um papel estratégico na transmissão de mensagens entre tropas e governos.  


No início do século XX, as primeiras emissoras de rádio começaram a surgir, levando informação e entretenimento ao público. Em 1920, a KDKA, nos Estados Unidos, tornou-se a primeira estação comercial a operar regularmente, transmitindo notícias e programas musicais.  


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## **2. A Era de Ouro do Rádio**  


A década de **1930 e 1940** ficou conhecida como a "Era de Ouro do Rádio". Durante esse período, o rádio se tornou o principal meio de comunicação e entretenimento em muitos países. As transmissões radiofônicas incluíam não apenas notícias, mas também novelas, peças de teatro, programas humorísticos e musicais.  


Nos Estados Unidos, programas como *The War of the Worlds* (1938), de Orson Welles, demonstraram o poder do rádio ao criar pânico entre ouvintes que acreditaram que uma invasão alienígena estava acontecendo de verdade. Já no Brasil, as **rádionovelas** se tornaram extremamente populares, cativando milhões de ouvintes.  


Além do entretenimento, o rádio desempenhou um papel essencial na **informação e mobilização social**. Durante a Segunda Guerra Mundial, transmissões radiofônicas foram utilizadas para informar a população sobre os acontecimentos do conflito e para a propaganda política dos governos envolvidos.  


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## **3. O Surgimento da Televisão e a Adaptação do Rádio**  


Nos anos 1950, com o surgimento da televisão, o rádio enfrentou um grande desafio. Muitas das atrações que antes eram exclusivas do rádio, como novelas e programas de auditório, migraram para a TV, o que levou à necessidade de inovação no meio radiofônico.  


Foi nesse período que surgiram os formatos de rádio que conhecemos hoje, como as estações musicais segmentadas por gênero e os programas jornalísticos. A invenção do **rádio transistor** também contribuiu para a popularização do meio, tornando os aparelhos mais acessíveis e portáteis. Com isso, o rádio passou a ser um companheiro no dia a dia das pessoas, podendo ser ouvido em casa, no carro e no trabalho.  


Nos anos **1960 e 1970**, o rádio teve um papel importante na difusão de **movimentos culturais e políticos**, como o rock and roll, o movimento hippie e as lutas por direitos civis nos Estados Unidos e em outros países. As rádios passaram a dar voz a diferentes grupos sociais, tornando-se um espaço de expressão popular.  


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## **4. A Era Digital e a Reinvenção do Rádio**  


Com o avanço da tecnologia e a chegada da internet nos anos **1990 e 2000**, o rádio mais uma vez precisou se adaptar. As emissoras tradicionais começaram a transmitir sua programação também na internet, permitindo que ouvintes pudessem acessar o conteúdo de qualquer lugar do mundo.  


A digitalização trouxe novas formas de consumo de áudio, como os **podcasts** e os serviços de streaming, que passaram a competir diretamente com as rádios tradicionais. No entanto, o rádio encontrou formas de se manter relevante, investindo em programação interativa, redes sociais e aplicativos móveis.  


O surgimento das **rádios comunitárias** também fortaleceu o papel do rádio na sociedade, dando voz a pequenas comunidades e grupos sociais que muitas vezes não tinham espaço nos grandes meios de comunicação.  


Hoje, o rádio continua sendo um meio de comunicação essencial, alcançando bilhões de pessoas em todo o mundo, especialmente em locais onde o acesso à internet ainda é limitado.  


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## **5. O Dia Mundial do Rádio e a Importância do Meio na Atualidade**  


O **Dia Mundial do Rádio**, celebrado em **13 de fevereiro**, foi criado pela UNESCO para reconhecer a importância desse meio de comunicação na sociedade. A data foi escolhida porque, em 1946, a ONU criou a **Rádio das Nações Unidas**, um serviço de rádio internacional que tinha o objetivo de promover a paz e a comunicação entre os países.  


Todos os anos, a UNESCO escolhe um tema para o Dia Mundial do Rádio, abordando questões como **liberdade de imprensa, diversidade cultural e inclusão social**. A celebração reforça a importância do rádio na disseminação da informação e no fortalecimento da democracia.  


Mesmo em meio à era digital, o rádio mantém sua relevância, seja por meio das tradicionais transmissões AM/FM ou das novas plataformas digitais. Ele continua sendo um meio de comunicação acessível, confiável e de grande impacto social.  


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## **Conclusão**  


O rádio passou por inúmeras transformações desde sua invenção, adaptando-se a diferentes contextos históricos e tecnológicos. Da comunicação marítima às rádios digitais, esse meio de comunicação continua desempenhando um papel fundamental na sociedade, levando informação, cultura e entretenimento a milhões de pessoas.  


O **Dia Mundial do Rádio** é uma oportunidade para reconhecer sua importância e refletir sobre seu futuro. Com a chegada de novas tecnologias, o rádio não desapareceu – ele evoluiu e se reinventou, mostrando que sua força e influência permanecem vivas.  


Portanto, mais do que um meio do passado, o rádio é um **meio do presente e do futuro**, capaz de se adaptar e continuar impactando a vida das pessoas ao redor do mundo.  


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