segunda-feira, 2 de junho de 2025

Amizades falsas.

Amizades falsas: quando custa, mas também ensina

Vou ser direto: amizades falsas são das piores coisas que podemos levar na vida. Já deves ter sentido aquela coisa que nos queima por dentro quando dás tudo por alguém e essa pessoa desaparece quando mais precisas. Ou quando sentes que te estão a usar como um cartão de crédito, só aparecem quando precisam e depois somem sem dar satisfação.

O pior disto é a confusão que fica na cabeça. Porque, afinal, achavas que era amigo, que tinhas alguém ao lado, e afinal és só mais um figurante na vida dessa pessoa. Isso não só fere, como deixa uma marca que demora a sarar. E deixa-nos a questionar se vale a pena confiar de novo.

Mas, sabes que mais? Isso também serve para abrir os olhos. Quando passas por isso, começas a perceber quem realmente está contigo — não só nas festas, nas piadas ou quando está tudo bem, mas quando a vida aperta e tu precisas mesmo de alguém. Aprende-se a guardar a energia para quem merece, a deixar de lado quem só drena sem dar nada em troca.

Não é fácil, eu sei. Por vezes, sentes vontade de desistir de tudo, de fechar a porta a toda a gente. Mas a verdade é que há gente boa por aí, gente verdadeira, que vai estar contigo nos piores momentos e vai festejar contigo as conquistas, por mais pequenas que sejam.

A amizade verdadeira não é perfeita — às vezes chateia, às vezes magoa, mas nunca deixa de estar lá. Já as falsas? Essas só servem para nos puxar para baixo e para nos fazer duvidar de nós próprios.

Então, se já passaste por isso, não deixes que te quebre. Aprende com o que aconteceu, fica mais esperto e faz espaço para as pessoas que valem mesmo a pena. Não te preocupes em ter muitos amigos — tem poucos, mas bons, que é o que realmente importa.

No final das contas, tu mereces isso. Mereces amizades que acrescentem, que te elevem, e não que te puxem para baixo. 

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