Há dias em que sinto que tudo à minha volta grita — o telemóvel vibra sem parar, as redes sociais não me largam, os prazos apertam, as conversas são rápidas, apressadas, e às vezes nem sei bem por onde ando. É nesses momentos que percebo: preciso desligar. Não fugir, mas desligar.
Desligar do mundo não é egoísmo, é sobrevivência. É parar por um bocadinho e dizer: "Agora é só comigo." Fechar os olhos, respirar fundo, ouvir o som do vento ou do silêncio — aquele silêncio que, no fundo, já não temos todos os dias. É um luxo, eu sei. Mas devia ser uma prioridade.
Por vezes basta sair para caminhar sem destino, deixar o telemóvel em casa e só levar o coração. Outras vezes é ficar quieto, com um livro, ou a olhar para o tecto, a deixar os pensamentos correrem sem pressa. Há uma paz em simplesmente estar, sem ter de responder, produzir ou mostrar.
Aprendi que, quando me dou esse tempo, volto mais inteiro. Volto com mais clareza, com mais calma, e até com mais paciência para os outros. Porque desligar do mundo, por um instante, é a única forma de voltar a ligar-me a mim.
E isso, hoje em dia, vale ouro.
Nota de autoria:
Os textos aqui partilhados são da autoria de Marciel, com apoio da inteligência artificial ChatGPT para auxiliar na redação, estruturação e revisão de conteúdo. Embora a IA contribua com sugestões e melhorias, todas as ideias, decisões finais e mensagens transmitidas são inteiramente humanas.
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