segunda-feira, 29 de setembro de 2025

A saúde em Portugal,

Em Portugal, o Estado tem permitido que muitas clínicas privadas prosperem com base no financiamento público, criando uma dependência que levanta sérias dúvidas sobre a equidade e a boa gestão dos recursos nacionais. O Serviço Nacional de Saúde (SNS), que deveria ser o pilar central do acesso universal à saúde, vê-se frequentemente enfraquecido por falta de investimento, enquanto parte significativa do orçamento público é canalizada para o setor privado através de convenções, parcerias e acordos de prestação de serviços.

Na prática, isto significa que clínicas e hospitais privados conseguem viver, em grande medida, à custa do erário público. O Estado paga-lhes consultas, exames, cirurgias e internamentos que o SNS, por incapacidade ou desorganização, não consegue assegurar em tempo útil. Em vez de reforçar os meios humanos e materiais do setor público, acaba por financiar a concorrência, permitindo ao privado crescer sem grandes riscos, pois tem garantido um fluxo constante de dinheiro vindo diretamente do orçamento do Estado.

Esta realidade cria uma sensação de descontrolo — como se o sistema funcionasse “sem rei nem roque”. A saúde transforma-se num negócio altamente lucrativo para alguns, enquanto os cidadãos continuam a enfrentar listas de espera intermináveis, falta de médicos de família e hospitais públicos sobrecarregados.

Assim, a grande questão que se coloca é: estará o Estado português a servir o interesse público ou a sustentar, com os impostos de todos, o lucro privado?


Nota de autoria:

Os textos aqui partilhados são da autoria de Marciel, com apoio da inteligência artificial ChatGPT para auxiliar na redação, estruturação e revisão de conteúdo. Embora a IA contribua com sugestões e melhorias, todas as ideias, decisões finais e mensagens transmitidas são inteiramente humanas. 

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