sábado, 26 de abril de 2025

Gondifelos.

Gondifelos em Versos: História de Pedra e Fé

Em terras de Famalicão, um nome ecoa,

Gondifelos, mistério que a história coreia.

"Gonti" visigodo, sussurro antigo,

Ou "pedra amiga", abraço mais contíguo?

Em mil duzentos e vinte, a escrita revela,

"Sancto Felice", a fé que ali se aquarela.

Mas antes, no Castro de Penices altivo,

Bronze ecoava, um povo primitivo.

Séculos lentos, a terra a sustentar,

Agricultura e gado, o tempo a compassar.

Depois, o tear da indústria a vibrar,

Cresceu a aldeia, sem a alma apagar.

São Félix, no barroco a sua morada,

Igreja imponente, história bordada.

No monte, a Senhora do Socorro a velar,

Um olhar vasto, a terra a abraçar.

Setembro veste-se de cor e aroma,

Cebola rainha, em festa que toma.

O Castro recorda um passado distante,

Enquanto o presente pulsa constante.

Com Cavalões e Outiz, laços se fizeram,

União de terras, histórias que cresceram.

Mas Gondifelos guarda a sua matriz,

No coração do Minho, memórias felizes.

Assim Gondifelos, entre pedra e oração,

Tecendo o passado na nova canção.

Um legado vivo, de gente que sente,

A história da terra, eternamente presente. 

sexta-feira, 25 de abril de 2025

quem é o papa Francisco.

Quem é o Papa Francisco?

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O Papa Francisco é o chefe da Igreja Católica.

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Nasceu na Argentina, em 1936.

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O seu nome verdadeiro é Jorge Mario Bergoglio.

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Tornou-se Papa em 2013.

 

📌 2. O que o torna especial?

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É o primeiro Papa da América do Sul.

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Também é o primeiro jesuíta a ser Papa.

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Vive de forma simples e humilde, sem luxos.

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Gosta de estar com as pessoas, especialmente os mais pobres.

 

📌 3. O que ele defende?

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Cuidar do planeta e da natureza 🌍

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Uma Igreja que acolhe todos, sem excluir ninguém

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Bondade, respeito e ajuda aos outros

• 

Fala sobre temas importantes com abertura e diálogo

 

📌 4. Frases importantes do Papa Francisco

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“A esperança é como lançar uma âncora ao futuro.”

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“Cuidar da criação é cuidar de todos.”

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“O verdadeiro poder é o serviço.”

 

📌 5. Curiosidades

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Gosta de futebol e é adepto do clube San Lorenzo ⚽

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Antes de ser padre, trabalhou como porteiro e técnico de laboratório

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Escolheu o nome “Francisco” em homenagem a São Francisco de Assis, amigo dos pobres e da natureza

 

🎯 Conclusão:

O Papa Francisco mostra que ser líder é servir com amor, cuidar da Terra e tratar todos com respeito. É um exemplo de simplicidade e coragem num mundo que precisa de paz e união. 

25 de Abril

25 de Abril

Na madrugada sem ruído,

soprou o vento da esperança,

cravos nas mãos de um soldado

e Abril no olhar de uma criança.

As portas de ferro abriram,

sem tiros, sem voz de morte,

foi o povo quem saiu à rua

e tomou nas mãos a sorte.

Os tanques rolaram na calma,

com sonhos presos à pele,

e nas janelas floriram

os cravos vermelhos de Abril.

Silenciou-se a censura,

rompeu-se o medo antigo,

a liberdade, em voz segura,

fez-se poema e fez-se abrigo.

Não foi guerra, foi vontade,

de dizer basta à prisão,

e erguer a nova verdade

com coragem no coração.

Hoje lembramos em festa

quem lutou sem se render,

pois a memória não se empresta,

e Abril é para se viver. 

o 25 de Abril.

O 25 de Abril de 1974 é uma das datas mais marcantes da história de Portugal. Conhecido como o "Dia da Liberdade", este dia assinala a Revolução dos Cravos, um golpe de Estado pacífico que pôs fim a uma longa ditadura, a do Estado Novo, liderada por António de Oliveira Salazar e, posteriormente, por Marcelo Caetano. Durante décadas, o regime ditatorial restringiu as liberdades individuais, censurou a imprensa e manteve o país numa situação de atraso económico e social.

A Revolução dos Cravos teve início nas primeiras horas da manhã de 25 de abril, quando um grupo de militares, organizados no Movimento das Forças Armadas (MFA), deu início a um levantamento em Lisboa e em outras cidades do país. O movimento, que contava com o apoio de diversos sectores da sociedade, foi conduzido com grande contenção e sem derramamento de sangue. Um dos símbolos mais emblemáticos desta revolução foi a utilização de cravos vermelhos pelos militares e pela população, que os colocou nos canos das espingardas, como um sinal de paz e de esperança.

O golpe de Estado levou à queda do regime ditatorial e à instauração de um novo período democrático em Portugal. A liberdade de expressão, o direito de voto e a abertura para a participação política foram conquistados. O 25 de Abril também desencadeou uma série de reformas significativas, como a nacionalização de alguns sectores estratégicos da economia, a implementação de um sistema de segurança social mais justo e a melhoria das condições de vida da população.

Este dia é celebrado anualmente em Portugal, com diversos eventos, como desfiles, concertos e debates, onde se recorda a importância da Revolução dos Cravos para a construção da democracia no país. O 25 de Abril é, sem dúvida, um marco na história de Portugal e um símbolo da luta pela liberdade, justiça e igualdade. 

quarta-feira, 16 de abril de 2025

política

boa tarde, pessoal 

Vamos falar de uma criatura quase mística... não, não é o lobisomem da aldeia, nem o homem que põe o carrinho de compras no sítio certo... é o político honesto! Já ouviram falar? Dizem que existe. Nunca ninguém viu, mas há sempre um primo de alguém que jura que conheceu um.

Político é tipo Pokémon raro: só aparece de quatro em quatro anos, diz que vai mudar o mundo... e depois desaparece. Já tentaram encontrar um político depois das eleições? É mais fácil encontrar lugar para estacionar em Lisboa à hora de ponta.

Durante a campanha, então, parecem santos. Estão em todo o lado! Vão à feira, beijam bebés, cumprimentam a Dona Maria que nunca viram na vida, e fazem festinhas aos cães dos outros como se fossem deles. Só falta prometer que vão acabar com a chuva ao fim de semana.

E promessas? São especialistas! “Vamos pôr Wi-Fi grátis até na serra”, “hospital novo aqui no bairro”, “transportes públicos com ar condicionado e sem atrasos” — enfim, tudo o que nunca aconteceu... mas agora vai ser!

Ganham? Desaparecem. Vão para um gabinete qualquer com vista para o Tejo, e não se ouve mais falar neles. Mandam uma newsletter de 6 em 6 meses só para fingir que estão vivos.

Mas, vá... sejamos justos. Há políticos bons. Há! Só que são como unicórnios. Ninguém vê, mas há sempre quem diga: “Conheci um deputado que era sério”. Pois, pois...

A política é como novela da tarde: cheia de escândalos, traições, mudanças de lado, e no fim o vilão é promovido. E o povo? Diz que não liga à política, mas sabe tudo. “Eu nem vejo as notícias...” — e depois comenta os debates como se fosse comentador da RTP.

Olhem, um dia havemos de eleger um político que faz mesmo o que promete. Provavelmente no mesmo ano em que o comboio da CP chega a horas.

Boa noite, Portugal! E lembrem-se: prometer... até eu prometo. Cumprir? Isso já é outra história.

(Sai do palco com ar de político em campanha, a acenar com um panfleto.)



Candidato Zé das Promessas – político que promete de tudo.

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Dona Amélia – reformada desconfiada.

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João – jovem cético.

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Funcionário da campanha – sempre animado, mesmo sem saber porquê.

 

[Zé das Promessas entra com microfone e sorriso colado na cara.]

ZÉ DAS PROMESSAS: Bom dia, povo querido! Eu sou o Zé das Promessas e venho salvar este bairro do caos e da humidade! Comigo, cada casa terá um spa, cada rua terá Wi-Fi, e cada criança um tablet com aplicações educativas e Netflix grátis!

DONA AMÉLIA: (de braços cruzados) E os buracos na rua, senhor candidato?

ZÉ DAS PROMESSAS: Já mandei tapar com realidade virtual! Olhe para o telemóvel: lá, a rua está lisinha!

JOÃO: Isso não é tapar buraco, é meter Photoshop na calçada.

FUNCIONÁRIO DA CAMPANHA: (distribuindo panfletos entusiasmado) Votem Zé das Promessas! Ele promete tanto que nem dá tempo de anotar!

ZÉ DAS PROMESSAS: (grita) Vamos ter um hospital com médicos holográficos, comboios que andam a horas, e juro solenemente… que todos os semáforos vão ficar sempre verdes para quem votar em mim!

DONA AMÉLIA: E o centro de saúde, que fecha às quatro?

ZÉ DAS PROMESSAS: Vai abrir 24 horas… mas só no metaverso!

JOÃO: Este senhor devia estar num festival de comédia, não numa câmara municipal.

ZÉ DAS PROMESSAS: (finge emoção) Eu não sou político, sou um sonhador profissional! Sonho tanto, que às vezes esqueço que estou acordado.

FUNCIONÁRIO: (grita) Promessa não paga imposto, minha senhora!

DONA AMÉLIA: Pois devia!

(Sobe música épica. Zé das Promessas levanta as mãos como se fosse num comício.)

ZÉ DAS PROMESSAS: Comigo, o futuro é agora. Ou pelo menos até ao dia das eleições.

JOÃO: E depois disso?

ZÉ DAS PROMESSAS: Depois disso... logo se vê, não é?

(Cai o pano. Fim do sketch.)

 

Trump e a comedia

terça-feira, 15 de abril de 2025

Trump

Episódio 1: A Convenção do Gás

Prump acorda cedo — meio-dia e dez, para ser mais preciso. Veste o seu inseparável fato de poliéster (quente como o inferno, brilhante como a esperança de um desempregado) e parte para a grande missão do dia: discursar na Convenção Municipal dos Vendedores de Gás.

Não foi convidado, claro. Mas, segundo ele, político de verdade “não espera convite — aparece com charme”.

Chega ao local, sobe para cima de um botijão vazio, limpa a garganta com um gole de refrigerante morno e começa:

— Companheiros do gás! Hoje é um dia histórico para o... gás! Porque o gás, vejam bem, é como a política: quando escapa, ninguém quer assumir, mas toda a gente sente o cheiro!

Silêncio.

Uma criança começa a chorar. Um vendedor olha para o outro e pergunta se ele é primo do presidente da junta. Não é.

Mas Prump continua, cheio de confiança, a gesticular como se estivesse a discursar na ONU, lançando estatísticas que ninguém consegue confirmar, como “87% das panelas confiam em mim”.

No fim, é delicadamente escoltado para fora por dois seguranças e um senhor de 72 anos com um botijão ao ombro. Já na rua, entre selfies com dois curiosos e um cão rafeiro, Prump sorri:

— Foi um sucesso. Aplaudiram-me em silêncio. Isso é sinal de respeito.


Episódio 2: O Debate na Rádio Comunitária

Depois do "sucesso retumbante" na convenção do gás, Prump é convidado — ou melhor, aparece sem avisar — para participar num debate político na Rádio Comunitária de São Margarida do Baixo.

A rádio funciona numa arrecadação adaptada, entre um estúdio improvisado e um varal com cuecas. O microfone chia, o apresentador boceja, e Prump chega com uma energia que claramente não pertence ali.

— Estou aqui para esclarecer o povo — diz, tirando papéis do bolso com frases sublinhadas como “reforma já!” e “menos burocracia, mais broa!”

O debate começa com um tema simples: saneamento básico.

— O problema, caros ouvintes — começa Prump, com a voz de quem leu meia página da Wikipédia — é que os canos estão tristes. Falta-lhes motivação. Água não corre se não for respeitada.

O adversário, um professor reformado, tenta intervir:

— Mas... estamos a falar de infraestruturas...

— Exactamente! Estruturas internas! E externas! — corta Prump, apontando para o tecto, como se a verdade estivesse pendurada numa lâmpada.

Num momento particularmente intenso, tenta comparar o sistema de esgotos ao sistema nervoso de um polvo, perde-se no raciocínio, e acaba a prometer Wi-Fi grátis nos cemitérios.

No fim, o apresentador agradece a presença “inesperada mas inesquecível” e Prump sai triunfante, convencido de que mudou o rumo da freguesia.

Lá fora, alguém grita:

— Prump, foste ao lado!

E ele responde com o polegar no ar:

— Mas fui com convicção!


Episódio 3: Prump vai à Assembleia (ou tenta)

Hoje é dia grande. Prump decide que chegou a hora de “levar as ideias ao topo”. Tradução: invadir a Assembleia da República com um plano rabiscado num guardanapo e um saco de pão com croissants para subornar seguranças.

— Hoje vou mudar o país — diz, enquanto ensaia um discurso em frente ao espelho e engoma o casaco com o secador de cabelo.

Chega a São Bento decidido, de pastinha de plástico na mão e óculos escuros comprados na bomba de gasolina.

Na porta, o segurança olha-o de alto a baixo.

— Bom dia, tem credencial?

— Tenho visão! — responde Prump, com pose dramática. — E uma proposta para eliminar os impostos sobre a felicidade!

Cinco minutos depois, está sentado nos degraus da escadaria, a comer um croissant e a falar sozinho, rodeado de pombos.

Mas desiste? Claro que não.

Pega no telemóvel, liga a câmara frontal e começa a transmitir em direto:

— Compatriotas! Fui impedido de entrar porque sou perigoso: tenho ideias! E uma cópia da Constituição... traduzida para emojis!

Nos comentários, três pessoas mandam força, uma chama-lhe “visionário” e outra pergunta se está a vender croissants.

Prump sorri para a câmara.

— A revolução começou. E tem recheio de chocolate.


feito pelo chat gpt 

quinta-feira, 3 de abril de 2025

ser irresponsável.

O Peso da Irresponsabilidade

Pessoas irresponsáveis são um problema em qualquer ambiente. Elas vivem como se o mundo girasse ao redor de seus desejos, ignorando prazos, compromissos e as consequências de suas ações. O pior? Sempre têm uma desculpa na ponta da língua ou jogam a culpa nos outros.

No trabalho, são aqueles que nunca entregam nada direito e sobrecarregam a equipe. Nos relacionamentos, somem quando mais se precisa delas. No trânsito, dirigem sem cautela, colocando vidas em risco. E quando algo dá errado, nunca assumem a responsabilidade.

O problema da irresponsabilidade vai além do individualismo – ele afeta todo mundo. Quando alguém decide ignorar suas obrigações, outra pessoa precisa compensar. Isso gera frustração, sobrecarga e, muitas vezes, injustiça.

Ser responsável não é um fardo, é um sinal de respeito e maturidade. Quem insiste em fugir de suas obrigações uma hora ou outra terá que lidar com as consequências. Porque, no fim das contas, a vida cobra – e a irresponsabilidade sempre sai cara.